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Estoques de carbono no Brasil são identificados através de estudo pioneiro

Publicado em 18/01/2018

As emissões de gases que promovem o efeito estufa, no Brasil, atingiram, em 2017, três giga toneladas de carbono emitidos para a atmosfera, registrando o maior aumento desde 2004. As informações foram divulgadas neste mês e fazem parte do último levantamento do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima. Esses números tendem a aumentar.

Diante desse cenário, pela primeira vez, pesquisadores do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), órgão da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em parceria com pesquisadores da Universidade KHT Royal Institute Technology, da Suécia, através do estudo “Who Owns the Brazilian Carbon?”, identificaram onde estão as maiores concentrações de estoque de carbono no Brasil e a quem pertencem.

O estudo se baseou no mapa da malha fundiária brasileira, construído por essa mesma equipe de pesquisadores, dentro do projeto Atlas da Agropecuária Brasileira, quantificou e verificou onde estão alocados os estoques de carbono, em todos os biomas, em terras privadas, em unidades de conservação ou terras indígenas, e ainda se essas áreas estão protegidas do desmatamento por algum mecanismo legal.

Segundo Vinícius Guidotti, pesquisador do Imaflora, o trabalho também apontou os riscos e as ameaças potenciais aos estoques de carbono e, a partir dessas informações, contribuindo para a construção de políticas públicas e privadas para reduzir o aquecimento global.

O pesquisador acrescenta que 50% dessas emissões estão ligadas à mudança de uso da terra, ou seja, desmatamento de vegetação nativa, principalmente dos biomas da Amazônia e Cerrado e outros 25% estão ligados à produção agropecuária no país, tanto a produção de carne, como de commodities e de outras culturas agrícolas.

“A ausência de titulação de terras ou de uma destinação legal clara para 80 milhões de hectares de vegetação, que representam 25% do estoque de carbono do Brasil, estão sujeitos ao desmatamento ilegal, o que levaria a um aumento das emissões brasileiras de gases de efeito estufa”, explica Guidotti.

Leia mais aqui.

Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura
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