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Emater mostra solução para reduzir uso de agrotóxico na soja

Publicado em 27/11/2017

A Emater, em parceria com a Embrapa iniciou no dia 27 de novembro mais uma edição do chamado Giro Técnico pelo Estado, reunindo profissionais da área agronômica e sojicultores para apresentar tecnologias de produção capazes de dar ainda maior competitividade à cultura da soja. Serão 23 encontros com a participação de cerca de mil pessoas.

O primeiro evento acontece em Doutor Camargo e depois em outros 22 municípios: Atalaia, São Jorge do Ivaí, Itambé, Ubiratã, Nova Aurora, Vera Cruz do Oeste, Terra Roxa, Maringá, Floraí, Marialva, Arapongas, Santa Mariana, Andirá, Bela Vista do Paraíso, Ibiporã, Reserva, Palmeira, Antônio Olinto, Pato Branco, Boa Esperança do Iguaçu.

Segundo o coordenador estadual do projeto Grãos da Emater, Nelson Harger, os eventos de campo são a oportunidade de apresentar o resultado do trabalho em parceria com a Embrapa e outros 294 agricultores colaboradores, cujas propriedades são denominadas unidades de referência na aplicação de boas práticas agrícolas na cultura da soja.

Uma das práticas orientadas é o manejo integrado de pragas que permite ao agricultor diminuir em 50% o número de aplicações de inseticidas, o que pode gerar uma economia média de quatro sacas de soja por alqueire.

Pelos resultados da última safra, enquanto os sojicultores paranaenses fizeram, na média, 3,7 aplicações durante todo o ciclo da cultura, os produtores assistidos pela Emater realizaram apenas duas pulverizações, também em média, sem comprometer a produtividade das plantações, comenta Harger.

O engenheiro agrônomo explica que para colocar em prática o manejo integrado de pragas na cultura da soja o produtor também não precisa gastar mais.

“Ele terá apenas que acompanhar semanalmente sua plantação, fazendo o levantamento de todos os insetos presentes, sejam eles pragas ou predadores dessas pragas, e a avaliação da desfolha da planta. É com base nesses dados é que ele e seu técnico decidem pelo melhor momento da aplicação”, disse Harges.

Seguindo esse critério, detalha o coordenador, o agricultor vai fazer o controle químico no melhor momento e evitar aplicações desnecessárias. “Isso é importante na manutenção de um melhor equilíbrio entre as pragas e seus inimigos naturais, com redução nos custos de produção”.

Com o manejo de praga o produtor também retarda o início das aplicações. “Na média, nossos sojicultores colaboradores só fizeram a primeira aplicação de agrotóxicos aos 70 dias depois da germinação das plantas, enquanto que os demais entraram na lavoura com as máquinas para a primeira pulverização 30 dias antes, ou seja, aos 40 dias depois da germinação da cultura.

Informações: Agência de Notícias do Paraná

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