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Conheça 20 pragas que batem às portas do Brasil

Publicado em 06/10/2017

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Embrapa divulgaram no dia 04 de outubro uma lista de 20 pragas que, pelo menos por enquanto, não atingem as lavouras do Brasil, mas que precisam ser acompanhadas de perto para evitar desastres agrícolas. Elas são chamadas de pragas quarentenárias, ou seja, doenças que mesmo sob controle constituem ameaças agropecuárias.

Esta é a primeira vez que os órgãos fazem uma divulgação em conjunto, com o objetivo de proteger culturas como milho, soja, mandioca, batata, arroz e frutas. A ação complementa a Instrução Normativa nº 52 de 2007 do Mapa, que estabelece uma lista de pragas quarentenárias ausentes e presentes.

Existem atualmente cerca de 500 pragas quarentenárias - entre fungos, insetos, bactérias, vírus, nematoides e plantas daninhas - oficialmente reconhecidas como ausentes no Brasil.

Das 20 pragas listadas como prioritárias, três já contam com planos de contingência: um inseto que ataca principalmente a maçã (Cydia pomonella), um fitoplasma que causa o amarelecimento-letal-do-coqueiro (Candidatus Phytoplasma palmae), e o fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro.

“A priorização é importante porque permite desenvolver um trabalho mais focado nas necessidades específicas de cada praga destacada, visando a evitar sua introdução e melhor preparo caso entrem [no país], e dessa forma adotar as medidas necessárias para sua erradicação e controle”, afirma o coordenador-geral de Proteção de Plantas do Mapa, Paulo Parizzi.

Um exemplo de como funciona o trabalho na prática aconteceu em março deste ano. Pesquisadores do Ministério da Agricultura e da Embrapa se uniram para elaborar um plano contra o fungo Fusarium oxysporum, que ataca as bananeiras, causando uma doença conhecida como Mal do Panamá.

Antes a doença estava restrita ao sul da Ásia, onde provocou perdas severas, segundo a Embrapa, em países como Filipinas, Taiwan, Indonésia e China. Em 2013, ela foi detectada na África. Agora, é apenas uma questão de tempo para chegar às Américas, de acordo com especialistas. “Esse já é um desdobramento do trabalho de priorização”, resume o pesquisador Francisco Laranjeira, líder do Portfólio de Sanidade Vegetal da Embrapa.

Leia a reportagem na íntegra aqui.

 

Fonte: Gazeta do Povo - Agronegócio
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