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Curitiba é avaliada como a capital com melhor mobilidade

Publicado em 26/06/2014

A cidade é a que tem o menor tempo médio de deslocamento diário para o trabalho ou estudo dentro das cidades pesquisadas, com 52 minutos.

Fonte: Bem Paraná

Quase metade dos moradores dos grandes centros urbanos brasileiros utiliza o carro como principal meio de transporte. Segundo a pesquisa Projeto Sinal Livre, da Liberty Seguros, analisando o cenário atual da locomoção nas metrópoles, 47% dos entrevistados utilizam o carro como principal meio de transporte, número que contrasta com a perspectiva de um futuro ideal onde menos de 7% da população optaria pelo uso do carro no dia a dia.

O tempo médio de deslocamento diário para o trabalho ou estudo dentro das cidades está em torno de 60 minutos, com destaque para Curitiba, a mais rápida entre as cidades da pesquisa com 52 minutos. No Rio de Janeiro, o tempo médio do percurso entre casa e trabalho foi superior a uma 1 hora e 10 minutos.

Outro destaque da pesquisa foram os entrevistados que migraram para um novo meio de transporte nos últimos cinco anos em Curitiba. 55% fizeram algum tipo de troca buscando maior conforto e rapidez, sendo que, deste total, 56% migraram do transporte público para o privado (carro ou moto) e 17% passaram do carro ou moto para o transporte público.

De acordo com José Mello, superintendente de Pesquisa e Inovação da Liberty Seguros, os números sobre a migração no meio de transporte refletem a valorização do carro na sociedade atual. “Apesar de idealizarem uma cidade com menos carros nas ruas e prioridade para o transporte público, o veículo próprio ainda parece ser um fator aspiracional. Acreditamos que a ascensão econômica da classe C e o acesso mais fácil ao crédito destravaram uma demanda reprimida para aquisição de automóveis no mercado”.

Mais bem avaliada entre as capitais do estudo de mobilidade urbana, Curitiba contrariou a tendência de outras capitais em relação ao número de habitantes na cidade para o futuro. Para 41% dos entrevistados, o ideal seria que a capital paranaense tivesse mais pessoas no futuro. 31% afirmaram que gostariam de ver a cidade com menos habitantes e 28% declararam ser indiferentes.

Em relação ao meio de transporte ideal para o futuro, apenas 9% dos respondentes prefeririam carros e motos como meio de transporte, minoria esmagadora em relação aos 91% que idealiza uma cidade com transporte público, bicicletas ou com a locomoção feita a pé. “Estas aspirações se mostraram comuns em todas as classes sociais. É consenso entre os entrevistados que o tempo de deslocamento para o trabalho ou para as atividades de lazer seja reduzido drasticamente em relação aos parâmetros atuais”, comenta o superintendente em relação ao transporte preferido na cidade ideal.

Outro achado interessante é que 70% dos entrevistados concentrariam suas compras em pequenas lojas de rua nos bairros onde moram ou pela internet. Para os entrevistados, o bairro serviria como uma cidade compacta, onde seria possível fazer tudo próximo de casa.

Além da vontade de viver em cidades mais compactas, outros fatores tiveram destaque entre os entrevistados em Curitiba. 76% dos entrevistados da capital paranaense gostariam de ter calçadas mais largas para os pedestres e, para 82%, os moradores da cidade do futuro deveriam passar mais tempo em parques e outros locais abertos, quesito no qual Curitiba já lidera atualmente com 58% dos respondentes afirmando que preferem passar os momentos de lazer em áreas ao ar livre.

O desejo pela flexibilização do horário de trabalho também registrou altos índices em Curitiba, com 89% dos entrevistados afirmando que gostariam de trabalhar alguns dias da semana em casa ou ter a possibilidade de realizar um horário flexível. Atualmente, somente 34% afirma conseguir algum tipo de flexibilidade no trabalho.

Quando questionados sobre qual o caminho para se construir essa cidade do futuro, 69% dos entrevistados de Curitiba declararam que a mudança viria de pequenas atitudes individuais ou coletivas realizadas pelas pessoas e que a melhor forma de conscientizar a população seria através da educação (56%), principalmente de jovens e crianças que influenciariam suas famílias nessa mudança de comportamento.

A pesquisa

Como parte do apoio ao tema da mobilidade urbana por meio de sua ação social, o Projeto Sinal Livre, a Liberty Seguros encomendou uma pesquisa para verificar as opiniões de moradores de seis grandes centros urbanos no país — Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro — sobre a situação atual e as tendências da mobilidade urbana em suas cidades.

Com a pergunta “Qual a sua <nome da cidade> ideal para se viver” a pesquisa, desenvolvida em parceria com o instituto Teor Marketing, foi dividida em três fases. A primeira contou com uma investigação inicial sobre as tendências em mobilidade urbana no mundo, seguida pela fase exploratória onde foram entrevistados 6 especialistas brasileiros em diferentes aspectos da mobilidade urbana.

Na fase final, foi realizada uma pesquisa quantitativa com um total de 950 moradores, de 18 a 50 anos, das cidades escolhidas, sem cotas por sexo, idade ou classe social, em que os entrevistados responderam às perguntas por meio de um aplicativo de smartphone, totalizando 49% de mulheres e 51% de homens, com idade média de 29,7 anos. A classe social predominante dos respondentes foi a B, com 48% dos participantes, seguida pela classe A, com 36% e classe C, com 16%.

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