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Competitividade em xeque na indústria automotiva

Publicado em 21/05/2014

Leis trabalhistas obsoletas e falta de mão de obra qualificada ameaçam o setor.

Fonte: Luciana Duarte, para Automotive Business

O crescimento demográfico reduzindo o ritmo, a falta de mão de obra e os salários altos ameaçam a competitividade na indústria automobilística. A opinião é do sociólogo e especialista em relações de trabalho José Pastore, que participou do II Fórum RH na Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business na segunda-feira, 19 de maio, em São Paulo (SP). “Implantar a automação para reduzir custos, elevar a produtividade, diminuir tempo e melhorar a qualidade seria o caminho para vencer esse desafio”, avalia.

O impacto da demografia está refletindo hoje, mas durante muito tempo o Brasil cresceu simplesmente adicionando pessoas no mercado. Agora a ideia é preparar os jovens para o País de amanhã, com melhor qualificação. “A educação é o caminho que permitirá uma adaptação e readaptação desse mercado no futuro”, analisou.

Na opinião do especialista, atualmente as empresas brasileiras são forçadas a elevar salários para reter mão de obra qualificada. “A redução na oferta de pessoas ou de profissionais mais experientes, acima de 60 anos de idade, que deixam a cada ano os postos de trabalhos contribuíram para essa decisão nas organizações”, destacou.

É preciso se preparar para a retomada do crescimento e a tecnologia será crucial para suprir a falta de mão de obra no País. “A entrada de novas tecnologias provoca uma polarização dos empregos e renda, mas por outro lado, ganha quem chega no topo e perde quem fica na base da pirâmide”, analisou.

A MODERNIZAÇÃO DA CLT

Para Alexandre Furlan, presidente do conselho de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o sistema trabalhista do País está bem longe de atender às necessidades da sociedade brasileira contemporânea. “Além de obsoleto ele está estruturado sobre um regime legalista rígido e com pouco espaço para negociação. A regulação tem pouca conexão com a realidade produtiva”, pondera.

Às vésperas de completar 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o dirigente e também empresário apresentou como solução 101 propostas, preparadas pelos representantes de federações ligadas à CNI para modernizar a CLT. “A indústria precisa reagir apenas novas demandas que surgem do governo e começar a propor alternativas que possam melhorar o futuro das relações trabalhistas”, disse.

A proposta é resultado da análise de uma série de problemas relacionados às leis trabalhistas e que precisam ser enfrentadas para garantir competitividade às empresas. Segundo ele, desde 2000 a produtividade brasileira estagnou enquanto os salários para manter um trabalhador brasileiro aumentaram em dólares 101,7% . "Compilamos mais de 600 propostas, mas decidimos selecionar apenas 101 para apresentar ao governo em breve”.

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