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Honeywell fará turbo variável no Brasil

Publicado em 02/04/2014

Primeiro cliente é a picape S10 da GM, mas empresa negocia com outros.

Fonte: Redação Automotive Business

Conforme já era esperado há mais de um ano, a Honeywell confirmou o investimento para produzir turbocompressores de geometria variável em sua fábrica de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, que passará por processo de modernização e reformulação, com instalação de novos equipamentos. A empresa não informa o valor do aporte, mas admite que existe pelo menos um cliente confirmado e estima que o novo turbo deverá gerar aumento de 20% no volume de vendas da empresa a partir de 2015. A capacidade inicial da nova linha de produção será de 70 mil unidades/ano, elevando assim para 370 mil/ano o potencial total da planta.

O novo turbo pode equipar veículos comerciais leves equipados com motores diesel Euro 5 e tecnologia EGR (recirculação de gases) para controle de emissões, com capacidade volumétrica entre 2,8 e 3,2 litros e 160 a 220 cavalos. A Honeywell informa que já tem vários clientes em potencial. A empresa não confirma a informação, mas fontes do setor afirmam que o primeiro cliente será a General Motors, que usa este mesmo turbo nas versões diesel com motor de 2,8 litros e 200 cavalos da picape Chevrolet S10 e do SUV Trailblazer.

Atualmente a GM importa diretamente da Romênia o turbo de geometria variável da Honeywell, que agrega aqui ao seu motor diesel, um projeto da italiana VM Motori – a GM comprou 50% da empresa em 2007 e depois, em 2013, o Grupo Fiat/FPT assumiu 100% do controle acionário. Desde 2011 a MWM International fabrica no Brasil para a GM este motor. A partir da metade do segundo semestre, o turbo também passará a ser feito no mercado nacional.


NACIONALIZAÇÃO

A produção do turbo no País faz parte dos resultados esperados do Inovar-Auto, que permite às montadoras o desconto do valor de suas compras de componentes nacionais na sobretaxação de 30 pontos porcentuais extras do IPI introduzida pelo regime automotivo. A compra do equipamento no Brasil ajuda a GM a abater o imposto devido e essa mesma estratégia pode ser seguida por outras fabricantes de veículos.

O diretor-geral da Honeywell Transportation Systems, José Rubens Vicari, avalia que a nova linha de turbos Garrett de geometria variável vai atender a um amplo mercado no Brasil e outros países da América do Sul. Além das picapes e vans, os novos turbos poderão ser aplicados em caminhões leves, o que representa um mercado potencial de 200 mil unidades por ano. “É importante termos ciência de que devemos nos preocupar em investir para ajudar a indústria automobilística brasileira a reforçar a sua posição de liderança também em tecnologias avançadas”, destacou em comunicado distribuído pela empresa na terça-feira, 1º de abril.

Vicari informou ainda que a nova linha de turbos está integrada ao programa de nacionalização dos veículos e contará com forte participação de fornecedores locais, como produtores de carcaças, turbinas, rotores e outras peças em alumínio e ferro. Dessa forma, também serão atendidos em boa medida os requisitos de maior nacionalização até o segundo nível de fornecimento (tier 2), que passa este ano a ser rastreado para monitorar o grau de produção nacional das autopeças compradas no País – a ideia é permitir o desconto tributário só para as partes realmente produzidas no Brasil.


TERCEIRA GERAÇÃO

Segundo a Honeywell, será produzida em Guarulhos a terceira geração, a mais moderna, dos turbos de tecnologia de geometria variável da marca Garrett, lançada na última década na Europa. A empresa já havia fabricado no Brasil turbos com essa tecnologia, no fim dos anos 90, quando forneceu o equipamento para a picape Ford Ranger 2.8 e, em seguida, para o caminhão leve Mercedes-Benz Accelo.

A tecnologia de geometria variável dosa a entrada de gases de escape no turboalimentador por meio de aletas controladas por um atuador eletrônico, acionado pela unidade de controle do motor. Em baixas rotações, as aletas ficam mais fechadas, reduzindo o espaço de passagem, para aumentar a velocidade do fluxo de gases. Com isso, o rotor da turbina gira mais rápido, elevando a pressão de sobrealimentação e o torque do motor desde faixas baixas de rotação. As aletas se abrem conforme a aceleração aumenta, limitando a velocidade dos gases. O resultado prático é o desempenho eficiente do motor, com respostas rápidas e torque elevado em diversos regimes de operação.

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