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Sebrae/PR qualifica empresas para vender no mercado externo

Publicado em 09/11/2016

Por meio do Projeto Piloto de Inteligência Comercial Internacional - SBDC/Global, empresas são preparadas e passam a fazer parte de uma plataforma de negócios internacional

A internacionalização é uma boa alternativa para o crescimento das empresas brasileiras, porém, a falta de informações pode ser um empecilho na hora de conquistar novos mercados. Sabendo dos desafios que as pequenas empresas podem encontrar nesse caminho, o Sebrae/PR, em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Pequenas Empresas dos Estados Unidos (SBDC, na sigla em inglês), criou o Projeto Piloto de Inteligência Comercial Internacional - SBDC/Global.

Por meio do projeto, que contou com a participação de empresas de sete estados brasileiros nessa primeira fase, 30 empresas paranaenses foram selecionadas para fazer parte de uma Central de Oportunidades, que consiste em uma plataforma global de negócios para aproximar pequenas empresas brasileiras e internacionais, com a finalidade de promover negócios, parcerias e investimentos.

O convênio entre o Sebrae/PR e o SBDC - entidade que auxilia pequenos negócios nos Estados Unidos, México, El Salvador e Colômbia -, possibilitou que os empresários de pequeno porte dos países envolvidos pudessem interagir, trocar informações comerciais e acessar novos mercados, de forma direta e integrada, por meio da plataforma de negócios online.

Para fazer parte da nova ferramenta e potencializar sua presença no mercado internacional, as empresas selecionadas passaram, pelo período de dois anos, por um programa de capacitação e acompanhamento junto aos consultores do Sebrae/PR, para analisar o perfil, o tipo de produção e a maturidade empresarial, a fim de prepará-las para atender as exigências do mercado exterior.

Coordenador estadual de Acesso a Mercados da entidade, Marcos Uda acredita que, finalizado esse processo de capacitações e adequações necessárias, as empresas já estejam prontas para dar início às negociações, com foco principal nos países integrantes da base de dados da plataforma online. Mas ele alerta que os negócios podem não ser imediatos, embora algumas empresas já estejam em contato direto com empresas internacionais.

“A preparação das empresas engloba a gestão do negócio e estudo de mercado, operações logísticas, conhecimentos dos trâmites de negociação e exportações. Tudo isso para identificar quais são as necessidades e capacitar as pequenas empresas paranaenses para atuar nesses mercados. O projeto prevê que elas levem ao menos dois anos para começar a exportar, mas já há empresas em estágios avançados de negociações”, afirma Marcos Uda.

Um exemplo é a Qualinova, empresa produtora de colágeno líquido e bebidas energéticas à base de erva-mate, sediada em Pinhais, na Grande Curitiba. No mercado desde 2009, a empresa está em negociações avançadas com o Paraguai, para a exportação do colágeno líquido, até o final de 2016.

O empreendedor Alisson Sato conta que ainda está em fase de regularizar a documentação de origem do produto no país e comemora os contatos também com o Peru e os Estados Unidos. “Uma parceira americana, produtora de erva mate, está vindo ao Brasil nos próximos dias para firmar uma parceria comercial conosco, para desenvolvermos uma bebida energética à base da matéria-prima que eles comercializam. Já com o Peru, as negociações estão focadas na distribuição do colágeno líquido para farmácias”, comemora o empresário.

Preparação e informação

O Projeto Piloto de Inteligência Comercial Internacional contou com parcerias de entidades como a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), por meio do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex Paraná), que levou às empresas participantes informações específicas sobre as exigências do mercado.

De acordo com o consultor especialista no tema, Amilcar Badotti Garcia, essas parcerias propiciaram, ainda, a participação em feiras, eventos e rodadas de negócios. “Os principais ganhos para as empresas paranaenses foram o conhecimento das normas que regem a legislação comercial no exterior e a interação com empresas estrangeiras, que podem se tornar distribuidoras e representantes das empresas brasileiras em seus países”, destaca Amilcar.

Carlos Bianco, diretor comercial da Apitec, fabricante de máquinas para indústria de alimentos em Maringá, decidiu participar do projeto após ter exportado equipamentos para a Alemanha. “Precisava conhecer tudo o que envolvia exportação, pois meu produto não é muito conhecido e eu queria alavancar as vendas para o exterior. Participamos de missões no Paraguai, Bolívia, e de uma feira no Canadá. Fiz bons contatos e até fechamos parcerias para representação comercial e assistência técnica nesses países”, conta.

Para ele, o conhecimento e as consultorias foram fundamentais para realizar os contatos e dar andamento nas negociações. “Fomos preparados para que o mercado externo nos conhecesse e estamos dando continuidade nesses contatos. Agora, junto ao Sebrae/PR, até a certificação ISO 9000 estamos buscando, justamente para atender essas demandas”, afirma o diretor comercial da Apitec.

Fonte: Agencia de Notícias - Sebrae/PR 

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