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BRDE e MDS firmam parceria para reduzir desperdício de alimentos

Publicado em 27/08/2018

Ministério do Desenvolvimento Social anunciou liberação de R$ 3 milhões para ações voltadas à redução das perdas
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) destinará R$ 3 milhões, sendo R$ 1 milhão para cada Estado da região Sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná -, e coordenará ações que valorizam a agricultura familiar e os bancos de alimentos. A finalidade é implementar um programa de ações voltadas à redução de perdas e desperdício de alimentos. A liberação dos recursos foi assegurada por meio de acordo formalizado no sábado, no Parque de Exposições Assis Brasil, entre o o titular do MDS, ministro Alberto Beltrame, o vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Neuto Fausto de Conto, e o diretor de Planejamento e Finanças da instituição financeira, Luiz Corrêa Noronha. Ao BRDE caberá garantir a oferta de crédito, com disponibilidade inicial de R$ 500 milhões e, aos governos dos três estados, a orientação dos projetos por meio de adequada assistência técnica.

Os estados poderão acessar os recursos por meio de convênios, válidos por até dois anos, a partir de setembro. O ministro salientou que o acordo prevê a capacitação para assistência técnica e extensão rural para atuar em pontos críticos da cadeia de produção de alimentos. "A parceria ajuda a promover padrões de produção e consumo sustentáveis dentro da política de segurança alimentar e nutricional", explicou Beltrame. De acordo com o ministro, o trabalho conjunto entre MDS e BRDE promoverá ações para ampliar e qualificar toda a cadeia produtiva e a rede de doação de alimentos, como também melhorar as condições de armazenamento e preparo de alimentação nas escolas públicas.

A meta principal, segundo Beltrame, é estancar o desperdício. Lembrou que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima a perda de aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo. O volume corresponde a 30% de toda a produção mundial de alimentos para consumo humanoe a 15% de todas as calorias produzidas. "A perda é inadmissível considerando que ainda existem seres humanos passando fome no mundo", frisou. O ministro atribui as perdas à precariedade na infraestrutura de transporte e logística, à carência e inadequação das estruturas de armazenamento, à ausência de campanhas educativas e boas práticas, entre outras causas.

O vice-presidente do BRDE ressaltou que as perdas são visíveis nas lavouras ao término das colheitas e também nas esteiras. "Já no transporte, as carretas deixam rastros de cereais pelas estradas brasileiras. E isso precisa acabar. O ponto de partida passa por mudanças culturais e educação", salientou. Já o diretor de Planejamento e Finanças ressaltou que o acordo formalizado com o MDS é "absolutamente de cooperação técnica". "O BRDE investe anualmente R$ 500 milhões em atividades que contribuem para o fim do desperdício nos três estados", afirmou. Os investimentos são direcionados à qualificação da armazenagem, da refrigeração, ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns e à recuperação de estradas vicinais, de acesso às propriedades.

Fonte: Correio do Povo

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