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Terras cultiváveis continuarão em expansão no Brasil e na Argentina

Publicado em 14/07/2017

Brasil e Argentina vão continuar a registrar aumento em suas terras cultiváveis ("crop land") nos próximos dez anos, ao mesmo tempo em que áreas agrícolas utilizadas ("agricultural land use") seguirão a diminuir em termos globais. Essas projeções constam do "Relatório de Perspectivas Agrícolas 2017-2026", elaborado pela Organização para Cooperação 

e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela FAO, a agência da ONU para Agricultura e Alimentação. Nos últimos dez anos, os dois países da América do Sul já tiveram a mais forte expansão de terras cultivadas do mundo. Os aumentos foram de 10 milhões de hectares no Brasil e de 8 milhões na Argentina, de acordo com o relatório. Para a próxima década, a projeção é que o ritmo de expansão das terras para cultivos seja semelhante nos dois países, o que garantirá a ambos um papel estratégico ainda maior no abastecimento global de alimentos.

Em outros grandes produtores agrícolas onde as áreas de cultivo aumentaram na última década, a previsão é de queda, em parte por causa do comportamento esperado dos preços das commodities. As maiores reduções deverão acontecer nos Estados Unidos e na União Europeia, também em consequência da urbanização, do reflorestamento e conversão permanente de pastagens em áreas agrícolas. Entre 1960 e 1993, as terras de uso agrícola aumentaram de 4,5 bilhões de hectares para 4,9 bilhões no mundo. Nos últimos dez anos, no entanto, diminuíram cerca de 62 milhões de hectares. E essa tendência deve persistir, mas em menor ritmo, para algo em torno de 24 milhões de hectares. Mais da metade das terras agrícolas, incluindo terras aráveis e pastagens, está localizada em dez países, com as maiores áreas distribuídas na China, nos EUA e na Austrália.

Cerca de 70% das terras agricultáveis são usadas como pasto, mas a conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis está crescendo. Os cereais ocupam 42% das terras cultivadas globalmente, enquanto 14% são destinados a oleaginosas, 4% a raízes e tubérculos, 2% ao algodão e outros 2% para as matérias-primas destinadas à produção de açúcar, segundo o relatório. Os outros 36% são alocados para pulses (feijão, lentilha etc), frutas e vegetais.

Leia mais na matéria completa do Valor Econômico: http://www.valor.com.br/agro/5033266/terras-cultivaveis-continuarao-em-expansao-no-brasil-e-na-argentina
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