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Em São Paulo, congresso traz inovações para reduzir custos na indústria

Publicado em 29/06/2017

Novidades voltadas para o aumento da eficiência no setor industrial foram apresentadas no 7º Congresso Brasileiro de Inovação, na capital paulista.

O vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, disse que a crise no ambiente macroeconômico e político não intimida os empresários da indústria. “Nem por isso a indústria está de braços cruzados. Com esforços, e correndo riscos, continua investindo em inovação”, afirmou.

Para Ferreira, a economia do país precisa se afastar da dependência em relação às commodities e apostar na indústria. Paulo disse que a participação do setor industrial no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 22% em 1995 para 11,4% no ano passado. Apesar da queda, a indústria é responsável por dois terços do investimento em pesquisa feito no país.

Exploração de petróleo

Uma das inovações apresentadas no encontro é o robô autônomo, capaz de fazer inspeção de manutenção preventiva em dutos de óleo e gás de grande profundida. O projeto, desenvolvido pelo Senai em parceria com empresas estrangeiras, surgiu de demanda da exploração do pré-sal no país. Os testes são feitos a pedido da Petrobras e Shell.

O gerente executivo de tecnologia e inovação do Senai Marcelo Prim afirmou que a principal vantagem dessa tecnologia é a redução no custo de operação. O robô custa o equivalente de 3% a 5% do valor do serviço tradicional, feito por navios de empresas que prestam o serviço especializado a um preço estimado em US$ 100 mil por dia. Além disso, a tecnologia não expõe trabalhadores ao risco e reduz a possibilidade de vazamentos.

Inspiração em animais

Um dos protótipos que mais chamou a atenção dos visitantes foi o desenvolvido pela empresa alemã Festo Automação, mostrando uma água viva que voa movimentando os tentáculos de forma sincronizada, muito semelhante ao animal real, também foi apresentado um pinguim que levanta voo pelo movimento das asas.

Segundo o gerente executivo da empresa, Victor Teles, a inspiração nos movimentos dos animais tem como objetivo aumentar a produtividade nas linhas de produção. “Nossos engenheiros encontraram dificuldade na hora de aplicar a tecnologia de automação e foram buscar solução com biólogos", afirmou.

A análise biomédica dos seres vivos permitiu criar tecnologias com base em canguru, libélula, borboleta, tromba de elefante, formiga e tentáculo de polvo. No caso da água viva, os pesquisadores desenvolveram uma estrutura mecânica que é a garra de um robô, capaz de se moldar a qualquer tipo de objeto.

“Então, seria possível hoje uma garra que eu consigo pegar uma peça metálica, uma lâmpada, um ovo de páscoa, um ovo de galinha. Tudo com a mesma garra, o que não é comum em um sistema automatizado”, disse.

Fonte: EBC

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