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Programa Capsicum contempla atividades em países da África

Publicado em 20/01/2016

Após o bem-sucedido projeto envolvendo atividades de avaliação e promoção de cultivares de pimentas e pimentões (Capsicum) desenvolvidas pela Embrapa junto com  produtores da Nigéria, no período de 2012 a 2014, outros dois países africanos vão participar de ações conjuntas de projetos de pesquisa com Capsicum: conforme a Plataforma de Inovação Agropecuária (Agricultural Innovation Marketplace), Togo e Uganda são os próximos destinatários de dois programas de cooperação internacional entre os aprovados em 2015 pelo MKTPlace.

Divulgação/Embrapa

"Promoção da cadeia produtiva local de sementes: melhoramento e distribuição de variedades de pimentas e pimentão pelos agricultores" e "melhoria nos meios de subsistência de pequenos produtores de pimentas por meio de parcerias que visam o melhoramento de germoplasma e adaptação" são os títulos dos projetos aprovados, cujos planos de ação serão implementados em Uganda e Togo, respectivamente. "São países diferentes, mas com alvos em comum, já que contemplam basicamente a melhoria de renda dos pequenos produtores", observa a pesquisadora Cláudia Ribeiro, que coordena o Programa de Melhoramento de Cultivares de Pimentas e Pimentões da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF).

Os pequenos produtores estão, por exemplo, alinhados nos objetivos gerais de avaliar e promover o uso de germoplasma de Capsicum local e do Brasil para resistência a doenças e para características agronômicas de interesse da cadeia produtiva, na Uganda; e na avaliação, seleção e distribuição de variedades de pimentas e pimentões, em Togo.

De acordo com a pesquisadora, os níveis de produção de pimentas e pimentões em Uganda estão bem abaixo do desejável e isso se deve à pouca pesquisa existente para melhorar os sistemas de produção de sementes e selecionar germoplasma adaptado ao país, pontos que ela considera fundamentais para fortalecer a cadeia produtiva local. "A ideia é construir uma abordagem participativa para promover a sustentabilidade do setor por meio da atuação de pesquisadores, pequenos produtores de pimenta, extensionistas e demais atores dessa cadeia", anota.

No cenário de Togo, a questão refere-se à pouca disponibilidade e à baixa qualidade de sementes de pimenta (Capsicum ssp), mesmo sendo uma commodity de alta rentabilidade - apenas os agricultores perpetuam as variedades locais, coletando sementes de frutos comerciais para o próximo plantio. Entre as atividades previstas pelo projeto estão a avaliação e seleção de variedades locais e do Brasil e treinamento de agricultores para produção de sementes de boa qualidade que serão disponibilizadas para os pequenos produtores, e com isso agregar valor ao sistema produtivo de pimentas, com melhoria na renda. As atividades junto aos produtores serão iniciadas em junho próximo, com término previsto para maio de 2017.

MARKETPLACE

Uma iniciativa internacional, a MKTPlace foi criada em 2010 com o envolvimento de diversos parceiros com o objetivo de ligar especialistas e instituições do Brasil, da África, América Latina e Caribe visando desenvolver, conjuntamente, projetos de pesquisa em agricultura visando beneficiar pequenos produtores. Constitui-se também em um fórum para apresentação e discussão de ideias de pesquisa, consolidadas por meio de projetos apoiados pelo MKTPlace.

Fonte: Embrapa

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