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Processos enzimáticos podem otimizar procedimentos e gerar novos produtos para indústria de alimentos

Publicado em 03/10/2014

A equipe do laboratório de Bioprocessos da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ) ministrou treinamento sobre enzimas para pesquisadores da empresa Vectorcontrol, entre os dias 12 e 13 de setembro. Foram apresentados métodos de produção e quantificação da atividade de enzimas degradadoras da biomassa vegetal para aplicação industrial, tais como celulases, xilanases, pectinases e beta-glicosidades.

A indústria Vectorcontrol de Vinhedo (SP) trabalha com o desenvolvimento de produtos biológicos para uso na agricultura desde 1984, como inseticidas biológicos, fertilizantes organominerais e biorremediares. O interesse agora é desenvolver novos produtos de base enzimática. "Procuramos a Embrapa Agroindústria de Alimentos no Rio de Janeiro por ser referência nessa área. Aqui encontramos os maiores especialistas em processos enzimáticos do Brasil", conta Caroline Franco, pesquisadora da Vectorcontrol, que participou da capacitação junto com Aline Caselatto.

Para os pesquisadores Leda Gottschak e Edmar Penha, que realizaram o curso teórico- prático, a interação entre a pesquisa e a indústria é fundamental. "O desenvolvimento de pesquisa mais direcionada para as reais necessidades da indústria depende dessa aproximação com o setor produtivo. Somente assim poderemos conhecer os problemas e gargalos tecnológicos que servem para nortear as nossas pesquisas e fazer que elas cheguem ao mercado e se tornem processos inovadores", diz Edmar Penha.

Histórico da pesquisa com enzimas na Embrapa Agroindústria de Alimentos

Ao longo das últimas décadas, a equipe do Laboratório de Processos Biotecnológicos da Embrapa Agroindústria de Alimentos vem acumulando experiência na produção e aplicação de diferentes enzimas. O grupo liderado na época pela Dra. Sônia Couri obteve uma patente em 1996 sobre o processo de hidrólise enzimática da soja para obtenção do óleo e das proteínas modificadas. Este processo possibilitava a produção do óleo de soja com qualidade superior ao do processo que utiliza solvente orgânico. Além disso, o extrato não solúvel (isento de solvente orgânico) apresentava, após secagem a vácuo, aspecto de farinha que pode ser usada na alimentação, para fabricação de pães e bolos.

A Coleção de Microrganismos de Interesse da Indústria de Alimentos e Agroenergia da Embrapa Agroindústria de Alimentos possui linhagens com alta capacidade para produção de enzimas. Questões relacionadas a estudos de meios de cultivo, condições de fermentação em colunas aeradas e em fermentadores, bem como estudo de variáveis, que conduziram à otimização do processo de produção e imobilização das enzimas vem sendo avaliadas para a ampliação de escala de produção.

O grupo também tem estudado a aplicação de enzimas em processos e produtos alimentícios, como uso da asparaginase para diminuição da acrilamida em café, o uso da glicose oxidase na produção de bebidas probióticas e uso da transglutaminase na fabricação de produtos lácteos com baixo teor de gordura.

Com informações de Embrapa

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