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Microalgas: ganhos ambientais e carne mais rica e saudável

Publicado em 08/07/2014

Resíduos químicos do abate de frangos podem ser tratados com microalgas. E o resultado é água limpa e aditivo nutritivo para a ração das próprias aves.

A tecnologia está sendo desenvolvida pela Brastax, uma empresa que surgiu dentro da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina. Segundo o sócio-diretor Ariel Rinnert, a microalga Heamatococcus pluvialis é introduzida na água usada para a limpeza dos locais de abate, se aproveitando de resíduos para crescer e reproduzir. Ela se transforma em biomassa rica em astaxantina – antioxidante mais potente que a vitamina E.

“Essa substância dá aquela coloração vermelha ao salmão e já é usada na ração de peixes. Além do efeito antioxidante, a microalga é rica em ômega 3 e ainda estamos estudando outras aplicações”, explica.

clique para ampliar>clique para ampliarInfográfico do processamento de microalgas (Foto: Gazeta do Povo e AllTech)

Com mais de 800 mil espécies conhecidas, as algas podem acrescentar uma série de benefícios à dieta dos animais, compensando os custos. O pesquisador Thiago Melo Vasconcellos, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha (UFVJM), desenvolveu pesquisa utilizando uma alga rica em cálcio como complemento de ração de frangos. “O nutriente vindo das algas é mais facilmente absorvido pelas aves e resultou em cascas de ovos mais fortes, reduzindo os prejuízos no transporte”, destaca.

Interesse: Mercado vai testar o potencial da ração reforçada

A disponibilidade de um complemento à ração animal, mesmo com aumento de custos, é positivo, avalia o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani. “Não devemos nos pontuar só pelo preço, mas também pelos benefícios da nutrição, capaz de diminuir a excreção de substâncias indesejáveis, diminuir a emissão de gases do efeito estufa e oferecer ganhos de desempenho e metabolismo dos animais”, considera.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) também destaca a inovação e diz ser importante a oferta de novas matérias-primas que resultem e alimentos mais saudáveis. Quanto mais diversificada, menos a ração depende do preço de um ou de outro ingrediente.

Saiba mais sobre a utilização de microalgas na ração animal na Gazeta do Povo

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