Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube
Enquete

O que achou do novo blog?

Cadastre-se

e receba nosso informativo

Brasil produz primeiras amostras de azeite feito com azeitonas nacionais

Publicado em 14/04/2014

País cultiva aproximadamente 500 hectares de oliveiras. Por causa da altitude, regiões Sul e Sudeste são indicadas para o plantio.

A oliveira chegou a ser introduzida no Brasil na época colonial. Seu cultivo foi tão bem sucedido que chamou a atenção do governo de Portugal. Preocupado com a possível concorrência do Brasil ele mandou erradicar todas as plantações e espalhou a notícia de que a oliveira não produzia bem no país.

clique para ampliar>clique para ampliar(Foto: Divulgação)

Esse é um dos motivos do atraso do Brasil em relação à cultura. Só agora começam a aparecer as primeiras amostras de azeites de oliva feitos com as azeitonas produzidas no Brasil.

O Brasil cultiva apenas uns 500 hectares de oliveiras. Uma parte no Rio Grande do Sul e o restante em São Paulo e Minas Gerais. As regiões Sul e Sudeste com altitude acima de mil metros e temperaturas no inverno que se mantenham abaixo de 12 graus são as mais indicadas para o cultivo da oliveira.

Na fazenda Rainha localizada entre os municípios de São Sebastião da Grama, em São Paulo, e Poços de Caldas, em Minas Gerais, as oliveiras estão dividindo o espaço com uma cultura tradicional da região: o café. 

Segundo produtores, a plantação dá menos trabalho que o café. As colheitas também acontecem em épocas diferentes dando para aproveitar a mão-de-obra ociosa.

A colheita é feita com a derrissadeira portátil, ferramenta idealizada para colher café. Uma  vassoura de metal vibra e derruba os frutos na lona.

No total, a fazenda cultiva 100 hectares, com 50 mil pés de oliveiras. Ao todo são cinco variedade: três espanholas: a picual, arbosana e arbequina; a colatina da Itália e a koroneiki originária da Grécia.

Além da escolha das variedades certas, do capricho no cultivo e na colheita, um bom azeite de oliva depende também do tempo que as azeitonas levam entre a colheita e a extração do óleo.

Quanto menor for o prazo, melhor será o azeite. Por isso, a fazenda instalou no local uma máquina italiana capaz de moer 900 quilos de azeitonas por hora. Cada 100 quilos de frutas moídas com caroço produzem de 15 a 20 litros de azeite.

Nicolaus, produtor de azeite em Atenas, na Grécia, provou pela primeira vez o azeite de oliva fabricado no Brasil. Entusiasmado com o sabor fez um alerta aos seus compatriotas. “Os gregos que se cuidem”.

Por enquanto, a fazenda Rainha está testando o azeite produzido por cada uma das variedades de oliveiras para escolher que caminho tomar, antes de lançar o seu azeite no mercado.

A quantidade produzida de azeite no Brasil não é suficiente para suprir 0,5% do consumo Brasileiro, portanto, há um grande mercado para ser explorado.

Assista ao vídeo com a reportagem completa do Globo Rural.

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube