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Morangos orgânicos têm polpa mais firme, conclui estudo

Publicado em 16/12/2013

Pesquisa analisa qualidade pós-colheita do fruto nos sistemas convencional e orgânico

A qualidade pós-colheita do morango pode sofrer diferentes influências de acordo com os sistemas de produção empregados. Foi o que constatou a pesquisa da Esalq/USP, de Piracicaba (SP), comandada pela engenheira agrônoma Carolina Andrade. O objetivo era determinar as diferenças na qualidade pós-colheita de morangos produzidos no sistema de cultivo orgânico e convencional em repetidas avaliações.

Constatou-se que morangos produzidos no sistema orgânico possuem maior teor de sólidos solúveis e maior firmeza de polpa que aqueles produzidos no sistema convencional. As práticas como adubação, os tratamentos fitossanitários, a qualidade das mudas, as condições climáticas e a disponibilidade de água são fatores importantes para se obter um produto com características aceitáveis.

clique para ampliar>clique para ampliar (Foto: Divulgação)

Por outro lado, segundo Carolina, os morangos são muito sensíveis às interferências externas após a sua colheita, dependendo de uma eficiente cadeia de comercialização para que chegue até o consumidor final de forma adequada. Por se tratar de um fruto muito suscetível ao ataque de pragas e doenças durante seu cultivo comercial, é utilizada grande quantidade de produtos químicos para sua produção. “Muitos estudos se propõem a realizar avaliações de tal característica, porém, são estudos difíceis de serem conduzidos devido à multiplicidade de fatores externos que podem ter influência sobre a condição dos frutos”, declara a estudiosa.

Dessa forma, a qualidade de morangos produzida foi avaliada em sete pares de propriedades na região produtora do estado de São Paulo (Atibaia, Jarinú e Monte Alegre do Sul) e no sul de Minas Gerais, na cidade de Senador Amaral, sendo cada par formado por uma propriedade de cultivo orgânico e uma de cultivo convencional.

Os morangos produzidos no sistema orgânico apresentam maior intensidade da cor vermelha, quando avaliado objetivamente por um equipamento chamado colorímetro, característica que é pouco evidente ao olho humano. Observou-se, também, maior teor de matéria seca, embora haja variação na análise individual de cada par de propriedades estudado. Por outro lado, o estudo concluiu que a perda de massa fresca, a densidade e os teores e acidez titulável e de ácido ascórbico não são influenciados pelo sistema de cultivo. Já os frutos produzidos no sistema convencional apresentam maior teor de antocianina e menor índice de podridão que aqueles produzidos no orgânico. Para a maioria das variáveis estudadas, morangos orgânicos e convencionais não diferenciam entre si durante o período de armazenamento.

“Espera-se que os resultados da pesquisa tragam contribuições para a conscientização dos trabalhadores envolvidos na produção e na manipulação dos morangos em relação aos cuidados pós-colheita que devem ser adotados, de maneira a diminuir índices de perdas do fruto devido à inadequada manipulação. Espera-se, também, que possa ter utilidade como material de apoio para consulta na confecção de projetos que busquem apoio financeiro e institucional para melhorias da cadeia e desenvolvimento de um produto diferenciado, como é o orgânico”, conclui a pesquisadora.

Fonte: Revista Globo Rural

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