Na semana passada, apresentamos algumas curiosidades sobre a unidade Sesi de Arapongas. E hoje, vamos levar você para conhecer o Senai da cidade, conhecido por sua parceria e excelência no atendimento ao setor moveleiro, que tem em Arapongas seu principal polo estadual. É lá que fica o Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Madeira e Mobiliário, inaugurado há exatamente um ano! Mas o que a boa parte do Sistema não conhece é o lindo trabalho de gestão de pessoas desenvolvido neste Senai.
A unidade começou a atuar como um Núcleo de Assistência a Empresas, em 1995. Em 2003, o setor industrial moveleiro local se mobilizou para ter na cidade um Centro de Tecnologia da Madeira e Mobiliário. Com apoio do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima) e do Ministério de Educação e Cultura (MEC) o Senai passou a ser o responsável pela formação técnica no setor na cidade.
Foram anos de trabalho integrado, até que a unidade se tornasse um referencial para o mercado madeireiro no Estado. Com a vocação da cidade, apoiada pelo trabalho do Senai, nada mais natural que o IST de Madeira e Mobiliário fosse inaugurado ali. O gerente da unidade, Nilson Violato, conta que a chegada do Instituto foi um divisor de águas. “Deixamos de ser apenas formadores de mão de obra, para passarmos também a atuar na oferta de tecnologia para este setor”, explicou.
Com uma estrutura de ponta, o IST é procurado por grandes empresas principalmente por conta do laboratório de inspeção de qualidade, onde os resultados apontam soluções de inovação. “Muito mais que consultores, atuamos como parceiros dos grandes industriais” disse Nilson.
Atualmente, o time conta com 26 pessoas, divididas – em sua maioria – entre engenheiros, designers e professores. E o Violato explica que lá, todo mundo coloca a mão na massa! As mulheres também foram treinadas para operar com maquinário – trabalho geralmente reservado aos homens. Aliás, o gerente – que é diretor de teatro e pedagogo de formação – faz questão de valorizar cada pessoa da equipe, respeitando as diferenças e a liberdade de expressão.
Juliano Andrade, 20 anos, trabalha no Sistema há pouco mais de um ano. Ele conta que desde criança se identificava como do sexo masculino e desde seu ensino médio no Colégio Sesi, foi respeitado e tratado a partir de sua escolha. Quando se tornou aluno de qualificação profissional do Senai, ele solicitou também o uso de seu nome social. O pedido foi aceito com bastante naturalidade por todos da equipe, o que fez com que ele se sentisse à vontade. “Descobri que havia achado meu lugar e que me sentiria feliz se conseguisse trabalhar ali”, contou. Quando surgiu uma vaga para o almoxarifado, ele se candidatou e conseguiu sua colocação. Hoje Juliano é um funcionário que se sente realizado por estar em um lugar onde é respeitado e aceito como é.
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