O município de Cascavel recebeu, na última sexta-feira (8), o evento de lançamento do programa Cuide-se+ na região Oeste do Estado. Desenvolvido pelo Sesi, o programa tem como um de seus principais eixos a prevenção ao uso de álcool e outras drogas. O lançamento teve as presenças do comentarista esportivo Walter Casagrande e do goleiro Rodolfo, do Atlético Paranaense, que contaram suas experiências na luta contra a dependência química, além do psicólogo do clube, Dionísio Banaszewski.
“Nosso objetivo é alcançar todas as regiões do Estado com este programa e agora chegamos ao Oeste”, afirmou o presidente Edson Campagnolo, referindo-se ao fato de que o lançamento do programa já foi realizado em outras cidades paranaenses. “Com este evento e com o programa Cuide-se+, mostramos a preocupação do setor industrial e do Sesi com os danos causados pelo uso de álcool e outras drogas. Esta é uma ação que criamos para que seja aplicada dentro das indústrias, que hoje sofrem prejuízos por afastamentos e acidentes causados pelo uso de drogas lícitas e ilícitas, mas acima de tudo é uma ação de responsabilidade social”, completou Campagnolo.
Parceria
Para ampliar esse trabalho, durante o evento a prefeitura de Cascavel, o Sesi e o Clube Atlético Paranaense assinaram um termo de parceria para a implantação do Sesi Atleta do Futuro no município. O programa desenvolve o hábito da prática esportiva, por meio de ações socioeducativas, atendendo a crianças e jovens de 6 a 17 anos. Em Cascavel, ele estará integrado ao Cuide-se+, com ações preventivas relacionadas à questão das drogas lícitas e ilícitas.
O psicólogo do Atlético, Dionísio Banaszewski, afirmou que a parceria está alinhada com a preocupação que o clube em relação à questão das drogas. “O Atlético faz algo diferente de todos os outros clubes quando pensa na questão do futebol, não olhando apenas como competição, mas como entretenimento e função social. Dentro do clube já trabalhamos muito nessa questão com atletas e seus familiares, sempre oferecendo alternativas de prevenção ou tratamento”, relatou. “Agora, resolvemos trazer isso pra fora, utilizando a marca do Atlético em escolas sociais, em que o clube abre mão de royalties para uso de sua marca, fazendo com que essas escolas sejam utilizadas para prevenção e para formação de cidadania”, completou.
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