Senai é vencedor do Prêmio Expressão de Ecologia

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O Senai é um dos premiados do 22º Prêmio Expressão de Ecologia. Com o projeto “Evento Mais Sustentável – Olimpíada do Conhecimento 2014”, que diminuiu os impactos ambientais na última edição da Olimpíada, realizada em Belo Horizonte no ano passado, a instituição foi eleita campeã da categoria Tecnologias Socioambientais. A cerimônia de premiação será realizada no dia 14 de agosto, durante o Fórum de Gestão Sustentável 2015, na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis.

A Olimpíada contou com um Espaço de Sustentabilidade, que foi coordenado pelo Senai no Paraná. Nele se concentraram todas as ações de meio ambiente, como a destinação correta dos resíduos e o inventário de emissões de gases do efeito estufa. Essa é a primeira edição nacional a ter uma política de sustentabilidade, baseada na ISO 20121 – norma internacional de gestão para reduzir e eliminar os impactos negativos de grandes eventos, criada para as Olimpíadas de Londres em 2012.

Durante o evento foram realizadas ações como o inventário e neutralização das emissões de gases do efeito estufa, gerenciamento de resíduos sólidos, aproveitamento de materiais e monitoramento de indicadores de sustentabilidade. Segundo Elcio Herbst e Marcos Thiesen, consultores de meio ambiente do Senai na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), para neutralizar as 2,3 mil toneladas de dióxido de carbono produzidas desde o planejamento até o último dia do evento, foram plantadas 16,5 mil árvores. “Plantamos mudas de espécies nativas em Minas Gerais. Além do plantio de árvores, outras ações contemplaram esse planejamento, como o aproveitamento dos resíduos recicláveis, do lixo orgânico, entre outras”, explica Herbst.

O Senai firmou parceria com a Associação de Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis (Asmare), que ficou responsável com os resíduos recicláveis. “Ao todo, foram produzidas 482 toneladas de resíduos no evento, e 321 delas foram aproveitadas: 22 foram doadas para a cooperativa, o que beneficiou 28 famílias de catadores”, conta Thiesen.

O lixo orgânico foi destinado à empresa Roda D’água, que fez a compostagem do material, e a empresa Óleo Verde reciclou todo o óleo vegetal usado no preparo dos alimentos. Em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), parte da madeira foi reaproveitada em escolas do Senai no Estado e outra parte foi destinada ao aproveitamento energético. Os carpetes também tiveram um destino diferente dos lixões mineiros, dentro da meta de reduzir ao máximo os resíduos destinados aos aterros.