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Fleety24/02/2015

Senai ajuda startup a se projetar no Brasil

clique para ampliarclique para ampliarAndré Marim, diretor do Fleety, é premiado no Desafio Senai de Startups (Foto: Gelson Bampi)

O compartilhamento de objetos, de carros e até de casas – também conhecido como consumo colaborativo – já é uma realidade bastante presente no Brasil. Depois de mais de um ano de estudos relacionados ao car sharing, (em português, compartilhamento de carros) os sócios André Marim, Israel Lot e Clayton Guimarães, colocaram o serviço em operação em Curitiba.

Em apenas quatro meses de funcionamento, o Fleety já tem cerca de 1.700 usuários e aproximadamente 140 carros cadastrados. Os próximos passos dos jovens empreendedores serão colocar o serviço em operação em São Paulo até março, em todo o Brasil até dezembro de 2015, nos Estados Unidos a partir de julho e, finalmente, chegar a outras capitais da América Latina até o ano que vem.

A concepção, bem como o desenvolvimento do negócio, ocorreu em Curitiba, com o apoio do Senai. Para André Marim, diretor do Fleety, ter a orientação de uma organização como essa dá credibilidade e abre muitas portas. Além de vencer o Desafio Senai de Startups, em novembro do ano passado, o projeto também ganhou o Desafio Brasil e foi aprovado na Abril Plug and Play. O prêmio será a oportunidade de desenvolver o Fleety na Califórnia (EUA), já que os vencedores participarão de uma aceleração no Vale do Silício, por até três meses.

Filipe Cassapo, gerente do Senai Centro Internacional de Inovação, acredita que “o desafio central da nossa indústria e da prestação de serviços, em um mundo globalizado, veloz, e sempre mais conectado, é buscar maior competitividade e diferenciação por meio da inovação. Inovar, por sua vez, consiste em ser capaz de observar e compreender necessidades ainda não atendidas da sociedade, para então converter ideias novas, conhecimentos novos, em negócios lucrativos e sustentáveis”.

Ainda de acordo com ele, é prioridade para o Senai apoiar os empreendedores inovadores, para que possam tirar suas ideias do papel, e convertê-las em novos negócios, fortalecendo desta forma o tecido industrial do estado e do país. “Para buscar ao mesmo tempo resultados competitivos, com produtividade e sustentabilidade, a inovação é a resposta”, conclui.

Como funciona

Os interessados em participar do Fleety, podem se cadastrar no www.fleety.com.br. Todos os cadastros são vinculados ao Facebook, para que os perfis de usuário e locatário sejam conhecidos e, com isso, propiciem maior segurança a ambas as partes.

O advogado Filipe Küster , de 27 anos, usa o serviço com frequência. Apesar de ter seu próprio carro, acredita na lógica da redistribuição. “Esse é um serviço muito simples, útil e inteligente. Além de usar um carro que estaria parado, há um carro a menos circulando nas ruas e melhorando o trânsito”.

Ana Münzner, de 35 anos, morou na Alemanha, onde o compartilhamento de veículos é usado há muitos anos. “As mudanças não vêm do governo, nem das indústrias automobilísticas. Vêm das pessoas que criam soluções. E essas pessoas podem mudar o mundo”, defende.

Ana mora no Centro de Curitiba e, por usar pouquíssimo seu carro, chegou a pensar em vendê-lo. Até que descobriu o Fleety. Atualmente, recebe por semana três ou quatro pedidos de usuários para alugar seu carro. “Só vale a pena manter o carro se puder compartilhá-lo”, diz ela, acrescentando que além destas serem soluções mais humanas, também têm boa motivação financeira.

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