Helcio Hokama é analista na área de Engenharia do Sistema Fiep, na sede, Curitiba, há quase seis anos. De 2010 pra cá, ele viu muita coisa mudar. Principalmente no trânsito e na economia. Sem vaga de estacionamento disponível na rua, ele decidiu deixar o carro em casa e usar sua bicicleta para ir para o trabalho. E Helcio garante que – ao contrário do que possa parecer – de bike ele gasta muito menos tempo para chegar, porque consegue fugir dos congestionamentos nos horários de pico.
“Ainda é difícil no Paraná você ter incentivos reais para que as pessoas usem bicicleta para trabalhar. Sei que em São Paulo há um Selo Verde, concedido para empresas que incentivam o uso de bicicleta, oferecendo por exemplo vestiários para que os trabalhadores possam se trocar”, conta Helcio. Com o Selo Verde, a empresa ganha incentivo fiscal e contribui para uma cidade mais sustentável.
Pai de uma adolescente de 13 anos, Helcio – que já morou no Japão – dá algumas dicas para quem também quer fazer esta troca saudável, com segurança:
“O que me preocupa é a falta de comprometimento dos governantes para que a coisa funcione de verdade. Falta capricho. Em Curitiba, por exemplo, há ciclofaixas interrompidas ou compartilhadas com carros. Assim, é difícil ter o respeito dos motoristas”, reclama Helcio.
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