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Expedição Oriente12/05/2015

Professores e alunos do Senai de todo o Brasil participam de videoconferência

clique para ampliarclique para ampliarImagens da videoconferência, que aconteceu nesta segunda-feira (11) (Foto: Divulgação)

Professores e alunos do Senai no Paraná assistiram nesta segunda-feira (11) uma videoconferência com a família Schurmann sobre a Expedição Oriente. Com duração de 1h15, a apresentação abordou a missão da viagem da família a bordo do veleiro Kat: tentar desvendar a verdade a respeito da suposta volta ao mundo, realizada pelos chineses, em 1421. 

Atualmente em Puerto Montt, no Sul do Chile, a família Schurmann realiza sua terceira expedição, desta vez refazendo os caminhos que teriam trazido os chineses à América. Além do casal Vilfredo e Heloisa Schurmann, estão presentes os filhos deles, Pierre, David e Wilhelm, além do neto Emmanuel. 

A embarcação foi batizada como Kat, em homenagem à filha de mesmo nome adotada na Nova Zelândia. Ela nasceu em 1992 e faleceu em 2006, aos 13 anos, por complicações decorrentes do vírus HIV, do qual era portadora desde que nasceu. 

Ao contrário daquela que teria sido a primeira volta ao mundo, os Schurmann usam na Expedição Oriente tecnologias de ponta, como a “quilha retrátil”, uma peça móvel, de mais de 18 toneladas, que fica no meio do barco e serve para dar maior estabilidade à embarcação, criada com a participação do Senai de Itajaí (SC). 

O projeto da quilha foi desenvolvido em seis meses por uma equipe de seis profissionais, todos docentes do Senai. Ao todo, foram mais de 1.200 horas de trabalho de usinagem, montagem e soldagem. Extremamente complexo, o projeto nunca tinha sido executado no Brasil. “A quilha somente era feita na Itália, na Noruega e nos Estados Unidos”, contou Vilfredo Schurmann, na videoconferência. “Levei o projeto ao Senai de Itajaí e ele foi abraçado por alunos e professores”, disse o capitão da expedição. 

Após discorrer sobre momentos difíceis, marcantes e engraçados, Vilfredo respondeu a perguntas da comunidade estudantil do Senai de vários estados, incluindo o Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Ao encerrar sua participação, agradeceu ao Senai por ter acreditado no sonho da família. Gustavo Leal, diretor de Operações do Senai Nacional, disse estar satisfeito pelo envolvimento da instituição de Itajaí em um projeto desse tamanho. “Você (Vilfredo) trouxe hoje ensinamentos importantes a nossos alunos e professores. Mostrou a importância de inovar. Somos honrados em ser seus parceiros”, concluiu. 

A Expedição Oriente começou em setembro do ano passado e tem previsão de término em dezembro de 2016. Passará por mais de 50 países de 5 continentes. O veleiro Kat tem 80 pés de comprimento e 6,65 metros de largura e peso total de 67 toneladas, tendo sido construído especialmente para essa nova aventura.