O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, esteve nesta quarta-feira (8) no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, onde conheceu uma série de estudos prospectivos desenvolvidos pelos Observatórios Sesi Senai IEL. Müller foi recebido pelo presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, que ressaltou a importância da troca de experiências entre as Federações para aprimorar os serviços prestados ao setor industrial.
“Nossas Federações podem fazer uma troca muito positiva, principalmente nesse momento de dificuldades, em que é importante buscarmos soluções conjuntas que reforcem o Sistema Indústria”, disse Campagnolo. Para ele, projetos como os desenvolvidos pelos Observatórios, apresentados a Müller, podem ser usados por todos os estados para o planejamento de ações estratégicas que contribuam com o desenvolvimento da indústria em longo prazo. “Os Observatórios, desde que foram idealizados, em 2005, trazem uma visão estratégica de futuro para o setor industrial. Seria importante que também nossos governantes percebessem a importância desse planejamento de longo prazo e se utilizassem dessas ferramentas, que podem ser disponibilizadas pelas Federações”, afirmou Campagnolo.
A parceria entre as Federações também foi destacada por Müller. “Eu já tinha notícias muito boas sobre os projetos desenvolvidos pelo Sistema Fiep e vim conhece-los pessoalmente para ver se podemos fazer algo parecido no Rio Grande do Sul”, afirmou. “Temos um alinhamento muito grande entre as Federações das Indústrias do Sul e é importante que possamos utilizar os bons projetos já desenvolvidos pelos outros, economizando tempo e recursos de nossas entidades”, completou. Também acompanharam a visita Ery Jardim e Andrea Veríssimo, assessores de assuntos estratégicos da presidência da Fiergs.
Durante o encontro, a gerente dos Observatórios, Marilia de Souza, apresentou alguns dos principais trabalhos desenvolvidos pela área desde sua criação. Entre eles, o projeto Setores Portadores de Futuro. A metodologia, que identifica os segmentos com potencial de crescimento nas diferentes regiões de um estado, foi idealizada no Paraná e já foi replicada em Santa Catarina e no Ceará. Como sequência desse trabalho, também são definidas Rotas Estratégicas para que esses setores se desenvolvam.