A pequena marcenaria comandada por Karine Zablonski precisava passar por mudanças para ganhar competitividade num mercado dominado por grandes empresas. Prova de que o processo produtivo pedia melhorias era o sufoco para cumprir os prazos de entrega. A paranaense encontrou no Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Empresas (Procompi) - parceria entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - a ajuda necessária para reorganizar sua produção. "O Procompi começou como empolgação e terminou sendo salvação”, diz a empreendedora, baseada em Curitiba.
Por meio das consultorias oferecidas pelo programa ao setor moveleiro pela Fiep, executora do Procompi no estado, a Vila Madera, empresa de Karine, reestruturou e acelerou o processo de fabricação de móveis sob medida. Os principais ajustes ocorreram na esfera de gestão e na incorporação de tecnologias ao pequeno negócio. “Quando mexemos na organização e compramos as máquinas, mantivemos a alta qualidade e o nível de detalhe da produção artesanal, mas diminuímos o tempo de produção”, conta. O tempo médio para fabricar os móveis de uma cozinha, por exemplo, caiu de 30 para 12 dias. O aumento na produtividade diminuiu o tempo de entrega dos projetos.