Você que acompanha o Boletim Nosso Sistema já percebeu que comemoramos diversas datas especiais - cada uma com sua importância. Você sabia que até a nossa língua portuguesa tem seu dia? Essa data – envolvida por vários fatos históricos – é comemorada dia 10 de junho, principalmente em Portugal.
A data, na verdade, foi criada para homenagear um dos maiores poetas da língua, Luís Vaz de Camões, autor do clássico literário, “Os Lusíadas”, que retrata em versos, nada mais que a história das grandes jornadas dos portugueses em busca de descobertas de terras. Camões morreu no dia 10 de junho de 1580.
Atualmente, a língua portuguesa tem mais de 235 milhões de falantes nativos em oito países – um idioma muito popular, mas nada fácil... Por isso, separamos algumas dicas da revista Exame – que esclarecem algumas confusões comuns aqui no Brasil:
1- “Em vez
de” / “ao invés de”
Errado: Ao invés de elaborarmos
um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado
como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés
de descer.
2-“Faz” / “Fazem”
Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer”
é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram
um bom trabalho.
3- “Através” / “por meio”
Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os
estados.
Certo: Os senadores
sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê? Por meio significa “por intermédio”.
Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.
4- “Senão” / “Se não”
Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: Nada fazia senão reclamar.
Por quê? Senão significa “a não ser”, “caso contrário”.
Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.
5- “Onde” / “Aonde”
Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência.
Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde
iremos.
6- “Somos” / “Somos em”
Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo: Somos cinco auditores na empresa.
Por quê? Não se deve empregar a preposição “em” nessa
expressão.
7- “De mais” / “demais”
Errado: Você trabalha de mais!
Certo: Você trabalha demais!
Por quê? Demais significa excessivamente; também pode significar “os outros”. De
mais opõe-se a “de menos”. Ex: Alguns possuem regalias de mais; outros de menos.
8- “A nível de” / “Em
nível de”
Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo: A pesquisa será realizada
em nível de direção.
Por
quê? A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”.
O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar.
9- “Mal” / “Mau”
Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: O jogador estava mal posicionado.
Por quê? Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado,
mal-estar, homem mau.
10- “Descriminar” / “Discriminar”
Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo: Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê? Discriminar significa separar,
diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.
11- “Meio-dia e meio” / “Meio-dia
e meia”
Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo: Nesta empresa, o horário
de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê? O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero
com a palavra hora.
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