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Internet e redes sociais26/08/2015

Colégio Sesi promove palestra sobre uso seguro das tecnologias

Cerca de 40 profissionais da rede de Colégios Sesi acompanharam, no dia 14, a palestra “Uso Ético, Seguro e Legal das Tecnologias na Escola”, proferida pela advogada Patricia Peck Pinheiro, idealizadora e fundadora do Instituto i-Start e do Movimento Família Mais Segura. “O Colégio Sesi está muito atento aos benefícios que a tecnologia oferece, mas também aos seus desafios e riscos. Por isso chamamos a Dra. Patricia, porque nossa intenção e dever é orientar da melhor forma professores, alunos e pais para os cuidados a serem tomados ao utilizarem a internet e as redes sociais. O assunto, além de importante é extremamente delicado e nós estamos engajados em preparar os nossos alunos a lidar com algo que faz parte de suas vidas”, disse Lilian Luitz, Gerente de Operações Inovadoras do Sesi.

Patricia abriu a palestra falando sobre a dificuldade de ensinar aos jovens o quão irreversível é a publicação ou o compartilhamento de alguma foto ou assunto na Internet e o quanto isso pode afetá-los para o resto da vida. “Hoje, um comentário infeliz postado sem intenção de maldade pode trazer consequências danosas e irreversíveis para quem o publicou”.

A advogada também destacou que, muitas vezes, os pais não se dão conta de que quando o filho está na Internet, é como se na verdade ele estivesse na rua. “O limite espacial mudou, se o seu filho está no quarto sentado em frente ao computador e usando a Internet, significa que ele está na rua, pois terá acesso aos mais variados assuntos e poderá conversar com qualquer tipo de pessoa. Se sempre ensinamos nossos filhos a andar na rua e impusemos um limite para que ele fizesse isso sozinho, por que agimos diferente em relação à Internet? Não vejo os pais caminhando com seus filhos pela Internet e nem impondo limite até onde eles devem ir”.

Segundo Patricia, os adolescentes recebem em média 800 mensagens por dia no WhatsApp. “Nas palestras que faço para os jovens costumo dizer que em meio a tantas tecnologias que exigem nossa atenção é uma questão de escolher para quem queremos dar o nosso tempo... e é curioso como ficam surpresos quando se dão conta disso”.

A média de idade de uma criança para ganhar o celular hoje em dia é oito anos. E quando ela ganha, não recebe nenhuma lista de cuidados essenciais, principalmente para esta idade, tal como: não caminhe digitando, você pode cair e se machucar. “Baseados em informação de mídias sociais o número de assaltos e sequestros aumentou, o número de suicídios entre jovens expostos também aumentou. Enfim, o assunto é sério e exige supervisão. Não podemos deixar nossos filhos virarem menores abandonados digitais. O meu propósito e da minha instituição é disseminar a educação de como usar as tecnologias sem risco. E tenho o maior prazer em colaborar com a rede de Colégios Sesi para isso”, destacou Patricia.

Dentre as estratégias traçadas pelo Colégio Sesi para trabalhar e abordar o tema em suas escolas, está o lançamento de um Código de Conduta para orientação dos professores em relação à ética nas redes sociais e ao uso das ferramentas digitais visando resultados pedagógicos, uma Oficina de Aprendizagem que abordará com o alunos o comportamento seguro na Internet e palestras para os pais. “Estamos também trabalhando para implementar no Colégio Sesi o selo Escola Digital Segura e ainda pretendemos disseminar as experiências e conhecimentos adquiridos nesse processo com outras redes de ensino, contribuindo com a conscientização do uso saudável dos recursos tecnológicos”, complementou Lilian. 

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