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Estímulo à indústria24/06/2014

Campagnolo diz que medidas são importantes, mas paliativas

A presidente Dilma Rousseff anunciou na última quarta-feira (18), em Brasília, novas medidas de estímulo ao setor industrial brasileiro. Entre elas, a retomada do Reintegra, programa que devolve parte dos impostos pagos por empresas exportadoras, a continuidade do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) até 2015 e uma redução no percentual a ser pago à vista para entrada no Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Para o presidente, Edson Campagnolo, as medidas são importantes para dar algum alento à indústria nacional, que passa por um preocupante período de incertezas. Ele cobra, porém, a realização de reformas e a implantação de uma política industrial efetiva para que o segmento tenha crescimento em longo prazo.

“Mais uma vez a presidente Dilma se mostrou sensível aos apelos dos empresários e anunciou medidas importantes diante do momento de desaceleração e incertezas atravessado pela indústria brasileira”, disse Campagnolo. Como sinal dessas incertezas, ele cita o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), que caiu para 47,5 pontos neste mês, segundo pesquisa divulgada esta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice, que mostra pessimismo por parte do empresariado, igualou o resultado alcançado em janeiro de 2009, quando o Brasil enfrentava os efeitos da crise financeira internacional, e só é maior que os 46,5 pontos de janeiro de 1999, durante a crise cambial brasileira.

Apesar de considerar importantes as medidas anunciadas pela presidente nesta quarta, Campagnolo alerta que elas não resolverão os grandes problemas enfrentados pela indústria nacional. “Essas medidas servem para estimular a indústria neste momento de dificuldades, mas novamente tratam-se apenas de medidas paliativas”, declarou. “Para que a indústria cresça em longo prazo, o Brasil precisa de uma política industrial bem definida. É fundamental também que a classe política e toda a sociedade encarem com seriedade todas as reformas estruturantes necessárias para que tenhamos um desenvolvimento econômico e social sustentado no futuro”, acrescentou, apontando as reformas Política, Tributária e Fiscal, Trabalhista e Previdenciária como essenciais ao país.

Campagnolo lembrou ainda que a Fiep vai cobrar dos candidatos que concorrerem nas eleições deste ano o compromisso com as demandas prioritárias do setor industrial. Com a colaboração de lideranças industriais de todas as regiões do Paraná, que em maio participaram de uma série de encontros promovidos em todo o Estado, a entidade está elaborando a Agenda da Indústria do Paraná. “Mais do que simplesmente entregar essa Agenda durante a campanha aos candidatos, vamos cobrar deles o comprometimento com nossas prioridades”, explicou.

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