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CLUBE DO LIVRO23/04/2014 - Atualizado em 28/05/2015

Biblioteca lança roda de conversa literária

clique para ampliar>clique para ampliarRogério Pereira conversou com os colaboradores (Foto: Jéssica Senna)

Nesta quarta-feira (23) é comemorado o Dia Mundial do Livro e o Sesi Cultura, por meio da Biblioteca da Sede, em parceria com o Centro de Memória do Sistema Fiep, lançou o projeto Clube do Livro.

A ideia é que os participantes do Clube se reúnam na biblioteca, conversem sobre obras de literatura e autores que leram e troquem experiências numa roda de conversa. O primeiro encontro já está marcado para o dia 3 de junho, em horário ainda não definido, onde os colaboradores poderão sugerir formato e discutir a melhor forma de conduzir os trabalhos do Clube. O objetivo é estender o projeto para outras bibliotecas do Sistema Fiep.

“Estamos bem abertos a entender melhor o que os colaboradores querem e formar um grupo para conversar sobre literatura. Já sentíamos que eles sempre queriam conversar sobre o livro que leram e agora terão essa oportunidade”, explica Pandita Marchioro, colaboradora da Biblioteca do Sistema Fiep.

Bate-papo com o jornalista Rogério Pereira

O jornalista, editor-chefe e fundador do jornal literário Rascunho e diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Rogério Pereira, conversou com os colaboradores sobre a importância da leitura e contou um pouco da sua trajetória de literária. Pereira também escreve crônicas semanais para o site vidabreve.com.br e tem contos publicados no Brasil, Alemanha e França.

Durante o encontro, o escritor compartilhou com os colaboradores como surgiu seu hábito de leitura.  Rogério lê de 70 a 80 livros por ano, em um país onde a média de leitura é de apenas quatro livros por habitante. O dado é da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil divulgada pelo Instituto Pró-Livro e mostra como a literatura ainda não tem valor social no país. O gosto pela leitura de Pereira não veio de casa.  Ele conta que nasceu em uma família humilde e de maioria analfabeta, e que a literatura nunca foi presente. O interesse surgiu ainda criança na biblioteca da escola, onde lia vários livros e fazia resenhas para os colegas em troca de lanches.

Em uma sociedade onde ninguém quer perder tempo, a busca pelo prático e lógico também aparece quando se trata de livros. “A dificuldade é mostrar para as pessoas o sentido que a leitura tem na minha vida e que vai ter na delas. As pessoas buscam um sentido pragmático em tudo” analisa Rogério.

O jornalista comenta que o livro é único para cada um que o lê e é isso que faz da leitura um ato de liberdade. “Você escolhe o quê, como e quando vai ler. Você pode estar lendo o mesmo livro, na mesma página que alguém do seu lado, mas a sua percepção da história é sempre singular”, disse. Uma das maiores desculpas dos não leitores é a falta de tempo, o que, segundo Pereira, poderia ser facilmente resolvido se cada um dedicasse meia hora por dia para ler algo que gosta. Até as esperas em longas filas seriam mais prazerosas e renderiam, no mínimo, 10 livros lidos por ano.  

Mais informações sobre o Clube do Livro: Pandita Marchioro pelo ramal 9316 ou pelo e-mail: pandita.marchioro@fiepr.org.br

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