O quinto encontro do II Ciclo de Estudos sobre os ODS aconteceu na última terça-feira (30), na FAE, em Curitiba. A iniciativa abordou o ODS 1 – Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares. O evento é uma realização do Sesi PR e Faculdade da Indústria IEL e contou com a parceria da FAE e da Celepar.
Após a apresentação dos indicadores relacionados ao ODS 1, pela coordenadora do Núcleo de Indicadores e Pesquisa do Sesi PR, Diva da Paz Vieira, aconteceram três palestras sobre o tema e após o debate com os participantes.
Segundo o economista e professor da FAE, Gilmar Mendes Lourenço, o Brasil está enfrentando a maior e mais longa recessão da história. “Tivemos uma queda de 9,4% no PIB desde abril de 2014; 11,6% da população está desempregada e 43% da renda gerada volta para o governo na forma de tributos”, destacou. De acordo com o professor, para uma recuperação da economia, algumas medidas são essenciais como: ajuste fiscal, reformas econômicas, investimento em infraestrutura e continuidade da inclusão social.
Para o professor da FAE, Eugenio Stefanelo, os investimentos no agronegócio contribuem para a erradicação da pobreza. “30% dos empregos e metade das exportações são geradas pelo agronegócio”, destacou. O professor salientou a importância das cooperativas para o desenvolvimento dos municípios, pois no Paraná, são 240 cooperativas e elas são a maior empresa em 100 municípios paranaenses.
A última palestra abordou um programa entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Sesi para promover a sustentabilidade em micro e pequenas empresas. “Foram atendidas 60 microempresas no Paraná e 360 em todo o país”, destacou Maria Carolina Leal, consultora técnica do Sesi PR.
Uma das empresas que recebeu o programa foi a Induscalta, localizada em Almirante Tamandaré. “Temos 53 funcionários e em dois anos de projeto não tivemos nenhuma demissão”, disse o empresário Silvio de Lara Vaz Filho.
O próximo encontro do Ciclo de Estudos será no dia 27 de setembro, às 19h, na UFPR – Campus Jardim Botânico.
GILMAR MENDES LOURENÇO - Economista
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