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O governo federal disponibilizou ao logo do mês de agosto a consulta pública da proposta de acordo setorial para logística reversa de produtos eletroeletrônicos. O texto foi elaborado em parceria com as empresas que tomaram a iniciativa sobre o tema.

A proposta prevê que, na logística reversa, indústria e comércio ficam responsáveis por garantir o descarte adequado dos produtos. O sistema está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrou em vigor em 2010. Os eletroeletrônicos podem causar impactos no meio ambiente caso sejam tratados como lixo comum. Alguns componentes são feitos com materiais de alto valor que podem ser reaproveitados caso haja um processo de reciclagem adequado.

A iniciativa ajuda a colocar em prática pontos da política de resíduos sólidos que foram negligenciados nos últimos anos. Os temas como gestão de resíduos e saneamento, ligadas ao meio urbano, são, segundo o secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André Luiz Felisberto França, o foco da atual gestão do Ministério do Meio Ambiente. “A convicção é que os principais problemas ambientais se encontram nas cidades, que abrigam 85% da nossa população”, enfatizou. Ele apontou como exemplo o fato de ainda existirem 2,5 mil lixões no País.

Hoje, o Brasil tem 420 milhões de dispositivos digitais (como computadores, smartphones, videogames etc.) e a quantidade de lixo eletrônico produzida pelo País deve aumentar exponencialmente nos próximos anos, por isso é importantíssimo criar, o mais rápido possível, toda uma infraestrutura para a destinação correta desses resíduos, pois eles possuem metais que, se não reciclados corretamente, podem poluir o ambiente e causar sérias doenças à população.

Com informações do EBC e Canaltech.

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