clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Prefeitura de Londrina)

Londrina, no norte do Paraná, caminha para ser um grande centro de tecnologia e inovação. Há uma década começou a surgir na cidade as governanças de TI, os hackathon e o smartagro e os frutos começaram a ser colhidos. O pontapé inicial foi criar o Planejamento do Ecossistema de Inovação de Londrina. O material foi elaborado pelos pesquisadores da Fundação CERTI, a partir da análise da vocação e potencial do município e do levantamento de oportunidades e tendências de mercado.

O documento traz um plano de ação de médio e longo prazo para fomentar o desenvolvimento local a partir da inovação em seis áreas prioritárias: saúde, agronegócio, tecnologia da informação e comunicação (TIC), química e materiais, construção civil e eletrometalmecânica.

De acordo com o gerente regional norte do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae), Herverson Feliciano, faltava uma organização para potencializar as ações já existentes e fomentar novas iniciativas. "O princípio básico da inovação é a conexão das pessoas. Fazer com que os setores diferentes, academia, entidades de pesquisas conversem entre sim. Quando falamos em um ecossistema, a ideia é criar uma rede de distribuição e conectividade. Essa dinâmica é que gera desenvolvimento e inovação", explicou.

Ambiente inovador

"Faz três anos que participamos aqui em Londrina de um movimento para estruturar o ecossistema de inovação para o agronegócio. Este ano realizamos a quarta versão do Hackathon Smart Agro. Começou como uma iniciativa da Sociedade Rural, Senai e Sebrae e hoje conta com toda uma governança estruturada para o setor", explica a coordenadora de Serviços Tecnológicos e Inovação do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, Silvana Mali Kumura.

A última edição do Hackathon Smart Agro aconteceu em abril. Ao menos 37 startups (cerca de 100 pessoas) se inscreveram para o evento e foram selecionadas 20. O Senai premiou duas startups com 40 horas de consultoria no Instituto Senai de Tecnologia (IST) para prototipação; três startups receberam do Sicoob o prêmio de R$ 3 mil; a Cooperativa Integrada selecionou duas startups para pré-incubação; uma startup foi convidada a participar do programa de Open Innovation da Embrapa Soja; três foram selecionadas pelo Iapar para validação e parcerias; a investidora Smart Value selecionou uma startup para o processo de Due Diligence; e a Boch convidou algumas startups para pré-incubação no Hub de Inovação da empresa.

Soluções para o Agronegócio

Silvana explica que Londrina tem passado por um movimento interessante de estruturar o ecossistema de inovação para o agronegócio, e que a cidade tem uma característica bem forte de um mercado intenso para a agroindústria. "O movimento é muito interessante e deve se tornar pioneiro para o Paraná todo", comenta.

O Senai no Paraná tem uma participação ativa. Além da governança e no ecossistema de uma forma geral, há um trabalho em três projetos voltados ao agronegócio. "Um deles é sobre criação de peixes (monitoramento em tempo real das condições da água), que nasceu no primeiro Hackathon. A empresa hoje está sendo acelerada pela SRP, e o Instituto Senai de Tecnologia presta serviços no projeto de eletrônica do produto", explica Silvana.

A coordenadora ressalta que o mercado agrícola tem se voltado para a estruturação de Smart Farms. "A transformação digital chegou com toda a força na agricultura e hoje os grandes players de mercado estão preparados ou se preparando para atender a essa demanda da Smart Farm", comenta.

Com informações do Senai do Paraná, assessoria de imprensa da Expolondrina e do Sebrae do Paraná e Folha de Londrina.

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