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Nesta edição do Boletim da Indústria, o presidente do Sivale Apucarana, Jayme Leonel, faz uma avaliação sobre o desempenho do setor de vestuário em 2015. Ele aponta que a crise no segmento é anterior ao momento de instabilidade econômica vivida pelo Brasil neste ano. Confira a entrevista.
Boletim da Indústria - Quais foram as principais ações do sindicato em 2015 que merecem ser lembradas aos associados?
Jayme Leonel - Em 2015, o Sivale Apucarana realizou 19 cursos e palestras com temas variados nas áreas de Recursos Humanos, Finanças, Vendas e Moda, além de seis caravanas - incluindo a visita a Tecnotêxtill em São Paulo. Dentre todas as ações, a que mais de destacou foi a promoção do Apucarana Fashion Day, que aconteceu em 23 de outubro e reuniu um grande público, entre eles empresários, colaboradores, entidades e imprensa. O evento foi bem avaliado pelos participantes e a diretoria do Sivale Apucarana colocou a realização do desfile em seu calendário anual. Portanto, para 2016, planejamos trazer mais empresas participantes para fazer parte do Apucarana Fashion Day e destacar as marcas da nossa região.
Em 2015, como o senhor avalia a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo?
Houve sensível redução na produção de vestuário em nosso estado, tanto na confecção de produtos de pronta entrega como na de produtos sob encomenda. Convém registrar que a crise do setor vestuário antecede a crise que estamos vivendo no cenário nacional. Há muito tempo estamos observando a redução das empresas de confecção por conta da conhecida concorrência predatória praticada pelos países asiáticos, notadamente a China. Infelizmente, para os empresários do setor, nem mesmo nesses últimos meses do ano observamos o crescimento das vendas, como acontecia nessa época.
Qual a expectativa do setor para 2016?
Entendemos que a crise econômica deriva principalmente da grave crise política experimentada durante todo ano de 2015. Infelizmente, no nosso modo de ver, essa crise tende a se prolongar e dificultar a retomada do crescimento. Para o setor do vestuário, o atual valor do dólar, em princípio, pode representar alguma condição de competitividade. É importante registrar, porque oportuno, que algumas matérias-primas utilizadas no setor, são importadas.