SINDUSMADEIRA

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRAS, SERRARIAS, BENEFICIAMENTOS, CARPINTARIA E MARCENARIA, TANOARIA, COMPENSADOS E LAMINADOS, AGLOMERADOS E EMBALAGENS DE GUARAPUAVA

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Pragas da silvicultura são temas do novo Conselho Temático

Transtornos causados pela vespa da madeira e pelo macaco prego foram debatidos entre os participantes, em encontro realizado no mês de agosto

clique para ampliarEspecialistas debateram pragas comuns aos setores produtivos (Foto: Divulgação)

O Sindusmadeira, em parceria com o Sindicato Rural, realizou em agosto o 1º Conselho Temático do Setor Madeireiro de Guarapuava e Região. Os temas debatidos estavam relacionados a pragas, que afetam a produtividade da silvicultura e o retorno econômico para as empresas do setor.

Durante o encontro, informações sobre a vespa da madeira foram repassadas pela bióloga e pesquisadora de Entomologia Florestal da Embrapa Florestas, Susete Chiarello Penteado. Os danos causados pelo macaco prego foram tratado pelos pesquisadores Sandra Bis Mikich e Dieter Liebsch, também da Embrapa Florestas.

A vespa da madeira está controlada, segundo Susete, mas há grande perigo nas florestas de pequenos produtores. “A vespa ataca árvores estressadas. O pequeno produtor, muitas vezes, não realiza o manejo com os desbastes porque, quando o valor da madeira cai, ele não tem condições de fazer isso. Então se acumula um grande número de árvores, causando o estresse. É nesse momento que o perigo começa”, explicou.

Ao contrário da vespa da madeira, que já possui soluções para sua prevenção e controle, o macaco prego ainda é um grande desafio para os silvicultores. “Hoje, o macaco-prego é um dos principais problemas do plantio de pinus, tanto no Paraná como em Santa Catarina. E ainda não temos uma solução. O que temos hoje são diferentes pesquisas na área em manejo e na parte econômica”, contou Liebsch.

Legislação e cadastro na Adapar

O encontro também tratou sobre a exigência do cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) por parte dos produtores do estado que possuem área plantada.

A engenheira agrônoma da Adapar, Antoniele Serpa, explicou que, quando a floresta atinge a idade de sete anos e a área é maior que cinco hectares, o produtor é obrigado a realizar o monitoramento da vespa da madeira, com árvores-armadilha. Isto deve ocorrer anualmente, nos meses de agosto e setembro. Outra possibilidade é realizar amostragem sequencial nos meses de março a maio.

Os relatórios, após as ações, devem ser apresentados, obrigatoriamente, à Adapar. “Se o produtor não realizar o cadastro ou o monitoramento, apresentando os relatórios à Adapar, ele é autuado. Se ainda assim não tomar as medidas necessárias, pode receber uma multa de R$ 200 a R$ 12 mil, dependendo da área e dos agravantes”, salientou.

Quando está constatada a presença da vespa da madeira nas áreas de florestas, o produtor deve tomar todas as medidas já preconizadas pela Embrapa, com o uso de nematóides. “No entanto, se essa infestação for percebida fora do período de março a maio, quando os nematóides não estão mais disponíveis, o produtor deve remover todas as árvores atacadas, fazendo o uso imediato da matéria-prima. Não fazendo isso, ele também está sujeito a multas”, ressalta Antoniele.

Avaliação

Segundo o executivo do Sindusmadeira, Gabriel Veríssimo, o conselho começa a cumprir um dos seus objetivos, que é debater problemas comuns no setor produtivo da madeira. “Sabemos que há algumas questões que atingem todos de uma forma geral. Por isto, unimos força e conhecimento para oferecer alternativas aos industriais”, comentou.

O diretor da Golden Tree Reflorestamento - um dos apoiadores do encontro -, Luiz Carlos Valtrin, elogiou a iniciativa. “Hoje o mundo passa por mudanças que acontecem com grande rapidez e nós, empresários do ramo florestal, precisamos estar atentos para o que está acontecendo. Os temas vespa da madeira e macaco prego são problemas a serem conhecidos, discutidos e enfrentados com todos os segmentos envolvidos. Mais eventos como esses precisam acontecer e com mais periodicidade", destacou.

O evento contou com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, Emater, Embrapa, Adapar, Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, Secretaria Municipal de Agricultura e Golden Tree Reflorestamento.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Por uma Fiep unida e mais forteCozinha Brasil leva conhecimento sobre alimentos e nutrição