SINDUSMADEIRA

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRAS, SERRARIAS, BENEFICIAMENTOS, CARPINTARIA E MARCENARIA, TANOARIA, COMPENSADOS E LAMINADOS, AGLOMERADOS E EMBALAGENS DE GUARAPUAVA

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Indústrias de madeira buscam alternativas para manter negócios aquecidos

Abimci trabalha por desonerações e ajustes de questões tributárias que simplifiquem as exportações.

clique para ampliarAbimci mostrou números surpreendentes sobre o mercado de madeira serrada (Foto: Reprodução)

A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), reuniu 84 empresários, em Curitiba (PR), fabricantes de compensado e madeira serrada, representantes do setor portuário, logística, resinas e produtores florestais. Na avaliação dos industriais do setor de madeira, o momento é de cautela e ao mesmo tempo exige a busca por mercados alternativos. O Sindusmadeira, de Guarapuava, esteve presente com um grupo de oito industriais.

Na opinião do associado Célio Cunha, a reunião foi produtiva, ainda que os números apresentados não demonstrem otimismo. “Esperamos que os empresários de um modo geral que atendem o mercado interno, vejam que ele (mercado) representa pouco e que não é necessário baixar seus preços, pois, além de não conseguir bons negócios, ainda correm o risco de quebrar. É necessário ter cautela”, avalia.

Para Cunha, o quadro da indústria pode apresentar novos desafios também nas questões legais. “Estamos preocupados com o andamento da Lei de Terceirização, assim como, a aplicação da NR-12, que pode significar o sucateamento da indústria, caso seja aplicada da forma como está, obrigando novos investimentos pesados em maquinários”, disse.

Na avaliação do presidente da Abimci, José Carlos Januário, é preciso buscar novos mercados para o compensado brasileiro. “Tínhamos uma previsão otimista com a estimativa de aumento de construções de casas nos Estados Unidos, mas sofremos com a competição de fabricantes locais, que estão abastecendo o mercado interno. A princípio não deve haver recuperação nas vendas de compensado no curto prazo”, afirma.   

O volume de compensado de pinus enviado para o mercado norte-americano vem registrando uma redução: passou de 21.289 m³ em março para 16.376 m³ em abril. Somada a essa queda, países como Alemanha, Reino Unido, Bélgica e Itália também compraram menos do produto brasileiro. A boa notícia ficou por conta de um volume maior para o México, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Dinamarca e Argentina. 

Para os fabricantes de madeira serrada, o mercado permanece estável, com um ligeiro crescimento da demanda de países como Suécia em função da desvalorização do Euro. Os Estados Unidos ainda representam o principal destino dos embarques de madeira serrada brasileira (44,57%).

“Enfrentamos ainda a batalha para sermos incluídos na desoneração da folha de pagamento, que privilegia apenas alguns setores como alimentos, transporte e call center. A indústria de base florestal conta com mais de 58 mil empresas ativas, que empregam diretamente 735 mil pessoas. É um segmento importante para o país, que precisa ser mais valorizado pelo governo federal”, concluiu.

Com informações da Assessoria

 

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