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Indústria da construção se desacelera

14 de junho de 2011

 

Alta de janeiro a abril nas vendas de material de construção é de 0,96%; setor revisa estimativa para baixo pela 2ª vez Alta estimada em 9% no início do ano já foi rebaixada para 7%, e setor prevê que não chegará a 5% em 2011

AGNALDO BRITO

A indústria fabricante de material de construção, termômetro do setor da construção civil, prepara-se para fazer a segunda revisão para baixo das expectativas de crescimento para 2011.

A previsão inicial de crescimento de 9% no faturamento neste ano havia sido revisada para 7%. Agora, a indústria espera os resultados das encomendas de junho para fazer uma nova estimativa, ainda mais baixa.

"Estamos esperando os dados consolidados de maio e junho, mas, diante do desempenho do setor no primeiro quadrimestre, considero cada vez mais difícil conseguirmos crescimento de 7% neste ano", diz Melvyn Fox , presidente da Abramat (Associação Brasileira de Materiais de Construção).

No primeiro quadrimestre, o faturamento dessa indústria cresceu apenas 0,96% em relação ao período de janeiro a abril de 2010.

A associação atribui o fraco desempenho no período às medidas de contenção do crédito e da inflação.

"O primeiro semestre foi decepcionante. Também estamos esperando os dados de junho para revisar para baixo a estimativa inicial para o ano", disse Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).

De 8,5% de crescimento, a nova expectativa não deve passar de 5%.

"Até agora, andamos de lado. Não foi negativo, mas também não foi positivo", disse Conz.

Segundo a Anamaco, a elevação de juros e o aumento do IOF afetaram o crédito de curto prazo, combustível para a principal fonte de venda de material de construção: a reforma e a ampliação. Esse segmento representa 78% das vendas no país.

O fraco desempenho das vendas já se reflete no ânimo da indústria fabricante de material de construção.

De acordo com a última sondagem, a Abramat constatou que o otimismo em relação às vendas do setor já não é mais o mesmo: de 64% em abril baixou para 44% em maio. Há um ano, 80% dos industriais do setor estavam otimistas sobre o desempenho das vendas.

QUEDA GERAL
A Abramat é a segunda associação industrial ligada à produção de material de construção a acusar fraco desempenho nas vendas.

Há duas semanas, a Asfamas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento) divulgou índice de vendas ainda mais preocupante.

No primeiro quadrimestre, essa indústria apurou uma queda de 26% nas vendas de material para saneamento.

O vice-presidente da associação, Carlos Alberto Rosito, disse que a razão para esse retrocesso foi o atraso nas obras de saneamento.

O Ministério das Cidades refutou o argumento e disse que o ritmo do setor teria até aumentado.

 

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