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A cidade de Foz do Iguaçu sediou o 88º ENIC - Encontro Nacional da Indústria da Construção de 11 a 13 de maio de 2016, principal evento brasileiro do calendário anual da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), entidade que representa nacionalmente todos os segmentos do setor. O SindusconNOR-PR marcou presença no evento, que foi organizado pelo Sinduscon/Paraná-Oeste.
Em 2016, o tema do evento foi "O Futuro Nós Construímos”. Na ocasião, muitos assuntos foram abordados pelos palestrantes durante os três dias, entre eles: a utilização da plataforma BIM para aumentar a competitividade no setor; lançamento de um guia para formalização de negócios na construção civil; iniciativas sustentáveis usadas na Alemanha e que podem ser aplicadas nas obras no Brasil; a importância da responsabilidade social na gestão dos negócios; sistemas de obras públicas mais modernas com a otimização de custos; entre outros.
O atual cenário brasileiro - desequilíbrio fiscal; incertezas políticas; baixo patamar de confiança; queda na produção industrial; recessão econômica; desemprego elevado e crescente; inflação superior ao teto da meta; e juros altos - também foi alvo das palestras proferidas pelos especialistas no 88º ENIC.
De acordo com eles, a conjuntura econômica e política vivida até então, no governo anterior, não criava condições para superar o quadro negativo. As estimativas apontam que o Brasil não reverterá a situação de 2015 e continuará em recessão em 2016. No período, a produção nacional medida pelo PIB (Produto Interno Bruto) deverá registrar queda superior a 7% e a taxa de investimento continuará baixa (em torno de 18% do PIB), assim como a taxa de poupança nacional (cerca de 14% do PIB).
Segundo economistas, para ter um crescimento sustentado, o Brasil precisaria de elevar os investimentos para um patamar de cerca de 25% do PIB.
Construção
Com o cenário econômico ruim, o setor da construção civil perdeu o patamar histórico de mais de três milhões de trabalhadores com carteira assinada. Esse número recuou para 2,6 milhões, uma prova da desaceleração do setor. O quadro é comprovado também em sondagem feita entre os empresários da construção civil, realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Com informações da CBIC