Av. Pedro Taques, 294
Átrium Centro Empresarial
Torre Sul, 12º andar, sala 1204
CEP: 87030-008
- Maringá/PR
(44) 3025-7999
Mais de 100 representantes de entidades da sociedade civil organizada paranaense se reuniram no dia 17 de março, no Campus da Indústria, em Curitiba, para analisar o atual cenário político brasileiro. As entidades decidiram elaborar um manifesto conjunto em repúdio à nomeação do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil. As entidades - entre elas a Fiep - também pedem o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
As entidades se posicionaram ainda em apoio a todas as ações de combate à corrupção em andamento no Brasil e pela defesa irrestrita da manutenção do Estado Democrático de Direito e dos princípios constitucionais.
Além da elaboração do manifesto, as entidades vão formar um grupo de lideranças para ir até Brasília e entregar o documento a todos os parlamentares da bancada paranaense no Congresso Nacional. A realização de outras ações de mobilização também está sendo estudada.
Participaram do encontro representantes da Fiep, sindicatos, Fecomércio, Feecoopar, Fetranspar, Associação Comercial do Paraná, Faciap, OAB-PR, Aecic e instituições que representam categorias como engenheiros, contabilistas e agrônomos. Também estiveram presentes duas entidades de representação de trabalhadores: a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná (Fetiep).
“Neste encontro ficou clara a indignação, praticamente unânime, em relação ao que está acontecendo em nosso país”, afirmou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo. “Uma indignação contra tudo o que estamos presenciando em assuntos de ordem política, de ética e de valores, especialmente pela questão da corrupção”, completou.
De acordo com ele, as entidades apoiam o andamento do processo no Congresso Nacional, desde que respeitados todos os aspectos legais e constitucionais.
As entidades ainda ressaltaram, durante o encontro, a importância de acabar com a corrupção no país. “Declaramos apoio ao combate à corrupção em todos os níveis, seja pela operação Lava Jato, seja por outras operações em andamento, inclusive aqui no estado do Paraná. Refutamos a corrupção, defendemos que a Justiça seja feita e os culpados sejam punidos”, afirmou Campagnolo.
Apoio
O SindusconNOR-PR e SeconciNORPR tem apoiado as iniciativas que buscam o restabelecimento dos referenciais éticos e morais da nossa sociedade. "Vivemos um momento ímpar, com a atuação forte do Poder Judiciário, em especial do juiz Sérgio Moro e sua equipe, bem como da Polícia Federal, na apuração de crimes que tanto penalizam o Brasil e têm causado uma crise sem precedentes, com o fechamento de empresas, causando desemprego, e diminuição da arrecadação. Crimes que vêm sistematicamente acabando com as esperanças do povo brasileiro em construir um país melhor", afirmou o sindicato em comunicado aos seus associados.
Além da defesa do movimento contra a corrupção em seus meios de comunicação, no dia 23 de março, o SindusconNOR-PR e o SeconciNOR-PR recomendaram a paralisação das obras e sedes administrativas das empresas de construção civil por uma hora. O objetivo do ato foi demonstrar o engajamento do setor no combate à corrupção e a favor da punição dos culpados de crimes, sejam eles políticos, funcionários públicos, empresários, executivos, banqueiros, sem distinção, inclusive, de cores partidárias.
Para as duas instituições, a punição dos culpados e a devolução do país a cidadãos éticos, bem como a adoção de medidas que previnam atos de corrupção e criem mecanismos fortes de transparência no uso dos recursos públicos, são fundamentais para o restabelecimento da credibilidade do Brasil.
Com informações da Agência Fiep e da assessoria de imprensa do SindusconNOR-PR