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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DO NORTE DO PARANÁ

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Para presidente do SINDPANP, industriais tiveram que pisar no freio em 2016 para driblar a crise

Lauro Kleber faz um balanço sobre as ações do sindicato ao longo do ano e fala sobre suas expectativas para 2017 para a indústria do setor

clique para ampliarclique para ampliarA crise sempre chega por último ao setor de alimentação, mas este ano foi atípico, diz presidente do Sindpanp (Foto: Freeimages)

O ano de 2016 foi atípico para os brasileiros, devido à instabilidade política e econômica do país. Em entrevista ao Boletim da Indústria, o presidente do SINDPANP, Lauro Kleber, comenta com os associados que a crise chegou também ao setor da alimentação, que, geralmente, é o último a ser atingido em momentos de dificuldades econômicas. Ele também relembra das principais atividades realizadas pelo sindicato para fortalecer o setor. Confira a entrevista: 

Boletim da Indústria - Quais foram as principais ações do sindicato em 2016 que merecem ser lembradas aos associados?

Lauro Kleber - Entre várias ações, destacamos, em especial, o PANIFIC SHOW em razão da mídia que gerou. O evento foi realizado em outubro, e ofertou vários cursos rápidos. Outra ação importante foi lançamento do SELO ALIMENTOS DO PARANÁ, juntamente com o Sebrae/PR, um projeto piloto no ramo da panificação no nosso estado. E também a reunião da Cadeia Produtiva do Trigo e da Panificação, com a Sociedade Rural do Paraná, o IAPAR, a Fiep e os outros três Sindicatos Patronais da Panificação do Paraná, tendo com fato concreto uma Carta de Londrina, com reivindicações que será entregue às autoridades afins, no começo de 2017.

Em 2016, como o senhor avalia que foi a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo?

Depois da frustração em relação às eleições no ano de 2014, quando os governos, tanto federal quanto estadual, esconderam a falência em que nos encontrávamos no âmbito governamental, é normal o desestímulo dos empresários, que tiveram de pisar no breque, para se sustentarem.

O ano de 2016 foi um ano atípico para a indústria em razão da crise. Qual o balanço do ano?

A crise sempre chega por último ao setor de alimentação, mas este ano foi atípico, no sentido que veio junto com outros segmentos empresariais, fruto de políticas equivocadas.

Qual a expectativa para o setor no próximo ano?

Esperar para ver se o governo que assumiu, consiga fazer alguma coisa.

E qual sua mensagem para o associado?

Vamos continuar lutando, tentando não ficar dependendo de governos.

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