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Movimento, interação e liberdade marcaram a segunda edição do ID Fashion

Evento ocorreu no dia 24 de novembro no Museu Oscar Niemeyer e reuniu marcas autorais paranaenses, que mostraram a identidade do setor no Estado

lique para ampliarExposição diferenciada das peças agradou visitantes e industriais (Foto: Reprodução)

A segunda edição do ID Fashion foi marcada pelo movimento, interação e liberdade. Durante o evento, que ocorreu no dia 24 de novembro, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, especialistas em moda, imprensa e visitantes puderam circular livremente pelo espaço de exposição e conferir de perto o que as indústrias paranaenses do setor de moda produzem de melhor.

O movimento e a interação estiveram presentes em tudo. Seja no espaço aberto e livre da exposição, seja na forma com quais os três looks apresentados por cada empresa estavam disponíveis no Living Lab. As peças, expostas em manequins estilizados, possibilitaram que os consumidores e convidados pudessem sentir, tocar e perceber de maneira mais profunda a proposta de cada marca. A interação também estava na conversa com os estilistas, que ficaram livres pelo espaço para comentar sobre suas criações e trocar informações com outros profissionais e receber os feedbacks dos consumidores. 

Já no desfile do evento, o Cat Walk, o movimento ganhou seu ponto alto, com a passarela iluminada e modular e as peças surpreendentes apresentadas pelas empresas. Durante 20 minutos, o público e a imprensa puderam conhecer os looks dentro do conceito “movimento” e seasonless (ou seja, para qualquer estação).

Ao todo, foram 48 looks das 16 marcas presentes - Andressa Castro, Artha, Daniel Tzaschel, Elyane Fiuza, Feito à Mãe, Garota Chic, Izabel Angeli, Jacu, JUP, Leveza do Ser, Open Studio, Ovelha Negra, Reptilia, Via Tolentino, Vale da Seda e Veine -, com muita malha, alfaiataria, cores e com opções sem gênero, infantil, juvenil, feminino e masculino.

Desafio Passarela Senai

O evento foi encerrado com a grande final do Desafio Passarela Senai, no qual os alunos foram desafiados a criar e produzir, em curto espaço de tempo, figurinos para o grupo de dança Pyramid. A final contou com um desfile diferente: os looks foram levados ao público pelo próprio grupo, em uma apresentação de dança.

A vencedora do concurso foi Caroline Novak, que criou o look da bailarina Cyssa. Ela superou nove colegas e ganhou um ateliê completo, composto por duas máquinas de costura industriais, uma mesa de corte, um manequim de moulage e a matéria-prima para iniciar seu negócio. A estrutura vale cerca de R$ 9 mil, e foi viabilizada com o apoio da Draft Manequins, da Haco, da Silmaq Máquinas, da G Valonne Tecidos e do grupo Pyramid.

“Foi demais! Vai ser muito bom para me aperfeiçoar na costura e modelagem e aprender mais”, disse Caroline. Ela acredita que o seu diferencial foi a observação da ergonomia, que permitiu que ela confeccionasse a peça mais adequada para a bailarina. “E também os recortes da peça, eu ter trabalhado com o avesso e o direito, tudo isso deve ter contribuído”, considera.

Intimista e Objetivo

Para os industriais e estilistas das marcas que participaram do evento, essa segunda edição do ID Fashion - que se tornou mais compacta e interativa – proporcionou uma exposição mais objetiva e direta da identidade das marcas. Para o estilista Enéas Neto, que atua na marca que leva seu nome e para outras indústrias do Vale da Seda, em Maringá, a ideia de deixas às peças expostas para os visitantes foi excelente. "É muito legal as pessoas estarem próximas, poderem tocar, experimentar a seda. Isso é bastante profundo. Além disto, poder conversar com as pessoas, trocar ideias, é uma oportunidade incrível", relatou.

No evento, ele lançou uma coleção com peças atemporais, com a ideia de que sejam mais duráveis. "O luxo para mim é você poder ter um vestidinho que foi da sua avó, carregado de afeto e lembranças, e que você pode usar, porque ele dura", contou. Para tornar as peças duráveis, Enéas Neto reduziu ao máximo as costuras, aliando com a durabilidade natural da seda.

A mesma opinião tem Adília Sanches, sócia da empresa Leveza do Ser. "Adoramos a estrutura da organização, a decoração, a ambientação está tudo perfeito", afirmou. Para ela, que trouxe uma coleção inspirada nos grandes fotógrafos da Vogue nos anos 40, apresentando peças que conseguem transmitir essa leveza.

A presidente do Sindivest Paraná, Letícia Birolli Ferreira, afirmou que o evento é uma oportunidade muito importante para as marcas, motivo pelo qual conta com o total apoio do sindicato. "O ID traz o público fashion, especialistas, estudantes de moda e consumidores para conhecer as marcas. Essa é um oportunidade única de receber esses diversos retornos, trocar informações e inovar. Também é um evento acessível a qualquer marca, de qualquer tamanho, basta mostrar a identidade da sua marca. É a redemocratização da moda paranaense", afirmou.

A mostra é uma realização da Fiep e do Sebrae/PR. “O ID Fashion é uma verdadeira vitrine para as marcas do Paraná. É um espaço para gerar tendências, além de uma oportunidade rara de estabelecer contato com o consumidor final e especialistas”, ressalta Luciana Bechara, coordenadora do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep.

O presidente da federação, Edson Campagnolo,  destacou a importância de dar visibilidade à produção paranaense e anunciou a realização da edição 2017 do ID. “Vamos viabilizar o orçamento. É nosso papel impulsionar esse setor que gera empregos e riqueza”, disse.

A indústria da moda no PR

A indústria têxtil e do vestuário é um setor muito importante na economia do Paraná. Formado predominantemente por indústrias de micro e pequeno porte, é o segundo segmento industrial que mais emprega no estado, com aproximadamente 84 mil trabalhadores. São mais de 5,2 mil empresas no setor de vestuário e mais de 800 no têxtil.

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