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Sindicatos dos Campos Gerais entregam ofício à Fiep com propostas para o setor de energia

Objetivo das entidades é contribuir com medidas que possibilitem dar maior competitividade às indústrias da região

clique para ampliarTarifas altas têm preocupado os industriais (Foto: Reprodução)

Os sindicatos que integram a Casa da Indústria de Ponta Grossa e a Coordenadoria Regional da Fiep nos Campos Gerais se reuniram para debater a atual situação do segmento industrial e também formalizar algumas sugestões junto à Fiep, tendo como objetivo ressaltar algumas questões pontuais em relação ao melhor desenvolvimento dos setores. Ao final da reunião, realizada em julho, todos os envolvidos assinaram um documento a ser entregue para a Fiep com propostas de ações.

Segundo a executiva Priscilla Jaronski, da Casa da Indústria, foi realizado um amplo debate sobre a conjuntura. “O encontro possibilitou debater e pontuar os desafios, assim como sugerir algumas ações que possam ter um efeito positivo sobre cada um dos setores produtivos”, disse.

Entre as propostas está uma maior intervenção da Fiep “no que diz respeito ao custo de energia elétrica para a indústria paranaense, tendo em vista a crise hídrica que assola grande parte do território nacional, em especial na região sudeste, mas que até o momento não atinge o Paraná”, traz o texto do ofício, que pontua uma série de prerrogativas para a redução do custo energético.

O documento também ressalta outros fatores que impedem, na visão dos associados, uma maior competitividade da indústria na região. “Verifica-se que a indústria paranaense enfrenta grande prejuízo, pois sucumbe em meio a uma somatória de fatores que oneram sua atividade, como o fato de termos o maior salário mínimo regional do Brasil, um dos maiores custos em logística, o maior preço de pedágio cobrado no Brasil e, agora, o quinto maior custo de energia elétrica do país. Tais fatores comprometem a competitividade dos produtos da indústria paranaense, isso sem considerar outros fatores, como ausência de incentivos fiscais e tributários pelo Estado e a rigidez nas negociações coletivas por parte dos sindicatos laborais, o que fez com que os índices de reajuste dos pisos das categorias fossem um dos mais elevados do país, neste ano de 2015”, revela o ofício.

Os sindicatos também reivindicam algumas ações mais objetivas: redução tributária do custo da energia elétrica paranaense; a aplicação de forma isonômica dos benefícios trazidos através do Fundo de Energia do Nordeste - FEN; e redução do prazo mínimo de 180 dias para requisição da diminuição da demanda contratada de energia elétrica.

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