Lideranças dos Campos Gerais debatem expectativas e estratégias

Setor produtivo apontou a qualificação de mão de obra como uma das prioridades da indústria

clique para ampliarPresidente do Sindiminerais/PR, Gustavo Mandalozo, e a executiva Priscila Jaronski participaram do encontro (Foto: Agência Fiep)

A melhoria na qualificação da mão de obra, retomada de um ambiente para investimentos no setor produtivo e redução nas cargas tributárias - consideradas altas - são alguns dos fatores apontados pelas lideranças industriais dos Campos Gerais para o desenvolvimento do setor produtivo em toda a região. As propostas foram discutidas durante o encontro de Planejamento Estratégico da Fiep, em Ponta Grossa, realizada no mês de novembro. A reunião fez parte de uma caravana promovida pela federação por todo o estado com este mesmo objetivo.

“Temos uma instituição forte, representativa, mas que só funciona se tiver plena conexão com as indústrias. A consolidação desse trabalho vai nos mostrar as orientações que devemos dar para a gestão da entidade, pensando na competitividade da indústria paranaense”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.

Na opinião da executiva Priscila Jaronski, o encontro foi positivo pela troca de ideias entre os setores. Ela destaca os eixos dos debates e as conclusões tiradas após a reunião. “Seria bem interessante se tivéssemos já debatido os resultados da nossa última pesquisa, em 2014, sobre o que tivemos de expectativas e o que pudemos concretizar, mas tivemos mudanças e dentro de um conceito de inovação pudemos dar nossas opiniões a respeito do que poderemos melhorar ainda mais”, disse.

De acordo com ela, as prioridades apontadas pelos industriais podem ser trabalhadas intensivamente no fim de 2015 e durante o ano que vem. “Temos uma força muito boa e a Fiep pode ajudar para que os industriais possam ter melhores condições de produzir”, avaliou.

Dentro das prioridades apontadas pelos industriais durante o encontro, a qualificação profissional ficou entre as maiores demandas do setor, juntamente com a profissionalização da gestão pública; a simplificação e desoneração da carga tributária; a busca pela excelência na gestão industrial; e a criação de um pacto industrial anticorrupção.