SINDIMETAL SUDOESTE

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pato Branco

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Professor da Fundação Dom Cabral afirma que 2016 será melhor para a indústria

Assunto foi tratado durante uma palestra realizada pelo Sindimetal Sudoeste e coordenadoria regional da Fiep de Pato Branco. Evento também abordou a importância dos levantamentos contábeis para o planejamento e futuro das empresas

clique para ampliarclique para ampliarImportância da contabilidade nas indústrias é debatida em encontro (Foto: Divulgação)

Gustavo Barros Paolinelli, professor da Fundação Dom Cabral, proferiu palestra para o Sindimetal Sudoeste e para a coordenadoria regional da Fiep de Pato Branco. Segundo ele, o profissional responsável pela contabilidade geralmente conta o passado, a história da empresa. Os balanços e Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE) são produzidos, vão para uma gaveta e, cinco anos depois, vão para o arquivo morto, sem utilidade.

"Se perguntarmos ao empresário qual o ativo da sua empresa, ele não saberá, isto prova que os levantamentos contábeis não são utilizados na atividade empreendedora. Se perguntar, qual é o futuro? O futuro está naquele documento que vai para a gaveta e depois para o arquivo morto", afirma o palestrante.

De acordo com ele, as empresas morrem pelo caixa e não pelo resultado. O fluxo de caixa não pode mais trabalhar passado, mas sim projetar futuro dando previsibilidade para a empresa com margem de erro máxima de 20%. "Este ano deve ser muito difícil e devemos ter um colchão de caixa para nos sustentarmos. O ano de 2016 tende a ser melhor e a economia a se recuperar".

O cenário dita o planejamento, mas o futuro da empresa está nas nossas mãos e uma boa gestão financeira deve trabalhar em integração com outras perspectivas, como pessoas, processos e mercados para que haja o alcance dos resultados desejados. Finanças são os únicos indicadores de resultados, os demais indicadores são de tendências.

A partir de uma análise mais aprimorada da empresa é possível detectar os pontos de aprimoramento, tendo controle de indicadores essenciais, geralmente, de 15 a 20 devidamente controlados. Os indicadores envolvem finanças, mercado, processos, pessoas e sustentabilidade.

"O valor da empresa não está no passado, está no fluxo de caixa futuro. Se não tem fluxo de caixa futuro, sua empresa não tem valor. Conheço uma empresa inativa sendo vendida a R$ 168 milhões, evidenciando que o fluxo de caixa futuro será grande e, se o mercado acreditar, pagará. O valor está no fluxo de caixa futuro e não no DRE", explica Paolinelli.

Para o presidente do Sindimetal Sudoeste, Evandro Néri, a palestra repassa para os empresários uma visão diferenciada sobre a atividade empresarial, algo importantíssimo no momento econômico vivido. O coordenador regional da Fiep, Cláudio Petrycoski, diz que o desenvolvimento do meio empresarial está intimamente relacionado com a forma de gestão e os conteúdos repassados na palestra repassam uma visão mais ampla sobre o que deve ser levado em consideração na atividade empreendedora.

Por Marcelo Dalle Teze - Jornalista/Assessor de Imprensa do Sindimetal Sudoeste

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