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Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pato Branco

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Arranjo Produtivo Local conquista empresários do sudoeste do Paraná

Indústrias de panelas e utensílios domésticos da região decidiram se unir para melhorar o setor

O Arranjo Produtivo Local (APL) é um grupo formado por indústrias do mesmo segmento e localidade que desejam conquistar melhorias para o mercado do setor. Juntas, essas empresas conseguem mais resultados positivos. Pelo menos é o que os empresários do sudoeste do Paraná que trabalham com panelas, utensílios domésticos e alumínio têm percebido. O APL nesta região começou há aproximadamente seis anos e hoje conta com 40 indústrias inscritas. Em entrevista para o Boletim da Indústria, o presidente Sadimar Froza explica a importância de um APL e também quais as principais dificuldades que o setor enfrenta.

Boletim da Indústria - O que é o APL?

Sadimar Froza - O APL é o Arranjo Produtivo Local, que tem como função unir as empresas do mesmo setor do ramo de panelas. Francisco Beltrão e a região sudoeste do Paraná são um polo da fabricação de panelas de alumínio e de utensílios domésticos. Então, nós fizemos o APL para ter uma representatividade maior, ter um aprendizado coletivo, trocar informações, buscar incentivos com verbas públicas e também para melhorar a comunicação entre iniciativa privada e órgãos públicos.

O APL do setor começou há cerca de seis anos. Neste período, foi possível perceber mudanças positivas?

O que dá pra perceber é que as empresas deixaram de se tratar tanto como concorrentes e passaram a se enxergar como parceiras. Com a troca de informação e experiência, o mercado da nossa região melhorou muito. Estão todos muito mais unidos e, com isso, novas possibilidades surgem, possibilidades que uma empresa sozinha não teria como conseguir. Além disso, realizamos vários workshops para qualificar nossos empresários, como o realizado no mês de maio para melhorarmos a qualificação de nossos empresários. No ano passado, fizemos um para tirar dúvidas sobre a nova norma de utensílios doméstico de forno e fogão. Representantes do Inmetro, de órgãos certificadores e de outras entidades da região participaram do encontro. Também desenvolvemos um trabalho com o APL para que os empresários pudessem dar sugestões de como melhorar a nova norma e depois as enviamos ao Inmetro.

E quais as principais dificuldades que o setor enfrenta hoje?

O setor de panelas, utensílios, forno e fogão vai passar a ter, a partir de 2015, o selo de qualidade do Inmetro. Teremos que nos adaptar e atender aos padrões que o Inmetro exige. As 40 indústrias que fazem parte do nosso APL estão tendo muita dificuldade com as adaptações para essa certificação, até mesmo pela falta de informação dos empresários e pelo custo. Estão sendo feitos alguns testes com nossos produtos e estamos sentindo falta de um laboratório também para isso. Estamos buscando uma parceria com o Senai para montar o laboratório na região para atender as necessidades que temos, para não precisar ir para São Paulo, fazer os testes e depois mandar pra cá de volta. Apesar da dificuldade, nos esforçamos para fazer as mudanças necessárias, pois sabemos que a recompensa é a segurança dos nossos consumidores. Outro problema que temos é quanto a qualificação de mão de obra. O APL foi atrás disso para tentar resolver o problema e agora temos uma parceria com Senai para melhorar essa mão de obra, qualificando os trabalhadores do setor.

Há empresas que ainda não fazem parte do APL?

Ainda existem empresas que estão fora do APL, mas no último ano várias indústrias aderiram e um dos motivos dessa procura foi a nova exigência do selo. Todos estão buscando mais informações sobre o assunto. E os industriais estão vendo também que o APL consegue mais respaldo do poder público, consegue organizar mais treinamentos e tem muitas oportunidades boas para as indústrias. Vale mesmo a pena participar e é importante que os empresários percebam que só ganham com isso.

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