Reformadores discutem sobre a atual situação do setor diante do aumento de custos de produção

Associados do SINDBORPR buscam alternativas para que as empresas enfrentem a crise com o menor prejuízo possível

clique para ampliarEncontro reuniu 15 empresas, principalmente de Curitiba e região metropolitana (Foto: Divulgação)

Associados do SINDBORPR do setor de reforma de pneus aproveitaram a Assembleia Geral Extraordinária realizada em julho para conversar sobre o atual momento do mercado. As empresas do segmento também estão sendo impactadas pelo aumento de custos de produção, com os reajustes na tarifa de energia elétrica, no fornecimento de matéria-prima, no valor do frete e em contribuições, entre outros. Além disto, o mercado vem enfrentando uma desaceleração porque os clientes não estão consumindo tantos pneus para que haja a necessidade de reforma.

Os industriais discutiram alternativas para manter as demandas aquecidas e adaptar as rotinas das empresas à atual conjuntura. Uma das opções é a adequação de serviços oferecidos aos clientes, como no caso das borracharias. “Já existem empresas que não oferece mais este serviço gratuitamente aos clientes. Os interessados devem ser cobrados pela retirada de pneus e rodízio dos mesmos ou levar os pneus até o pátio da reformadora”, salienta o presidente do SINDBORPR, Antonio Claudio Vieira. Outra alternativa é suspender o atendimento aos sábados.

clique para ampliarReuniões se tornam oportunidades para trocar ideias e experiências (Foto: Divulgação)

Os representantes das 15 empresas que estavam no encontro também articularam a possibilidade de fazer uma campanha de esclarecimentos e valorização do segmento perante o mercado, alertando principalmente o volume de custos envolvido na reforma de pneus. O sindicato vai analisar a proposta e depois conversar novamente com os associados.

Os presentes também abordaram sobre o andamento do mercado nacional. Todas as regiões do país estão passando pelas mesmas dificuldades do Paraná. “Todos estão revisando as suas metas para baixo e dispensando funcionários. As empresas querem aumentar o preço dos produtos, mas o mercado não está propício para isto”, comenta Vieira.

Pelo menos mais uma reunião entre os associados deve ser realizada ainda em 2015.