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O presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), Roberto de Oliveira, acredita em um 2017 ainda de dificuldades para o setor, especialmente no primeiro semestre. Em entrevista ao Boletim da Indústria, ele salientou que a reforma de pneus está atrelada à produção industrial e, por isto, espera uma recuperação no setor produtivo para que os negócios melhorem.
Confira:
Boletim da Indústria - Qual avaliação o senhor faz sobre o desempenho do setor em 2016?
Roberto de Oliveira - O desempenho vem caindo desde de 2014 (-1% em relação de 2013). Em 2015 houve redução de -10% em relação de 2014 e em 2016 temos o registro de -10% em relação a 2015. Isto representa mais de 20% de queda no serviço de reforma de pneus comerciais.
Quais são as perspectivas para 2017?
Não são otimistas para o primeiro semestre, pois o setor de transportes está com muito problema de crédito. Estamos acreditando que a indústria se recupere e as exportações e importações possam movimentar a economia novamente.
O senhor inicia um novo mandato à frente da ABR. Qual o balanço da gestão anterior e quais as metas para este mandato a partir de 2017?
A ABR vem mostrando o setor de reforma de pneus como uma indústria de serviço verde, responsável, fazendo parte atuante na cadeia de reciclagem do pneu. Estamos lutando para reduções de tributos e impostos, regulamentando através do INMETRO e DENATRAN a reforma de pneus.
Para o próximo mandato, temos a continuidade da luta da redução de tributos, contribuir para a melhora da Norma Regulamentadora 12 (NR-12) para que os empresários e funcionários tenham qualidade de segurança nas operações de máquinas. Além disto, precisamos simplificar a relação governo e setor, ser transparente. Temos muito trabalho.