Previdência, uma reforma inadiável
Nesta semana, o Congresso Nacional deu mais um importante passo no processo de reformas estruturantes para o país. Aprovado na comissão especial criada para analisar o tema, o relatório da Reforma da Previdência está pronto para ser colocado em votação no plenário da Câmara dos Deputados.
A alteração das regras para o recebimento de aposentadorias e pensões é uma das mais necessárias medidas para garantir o equilíbrio das contas públicas. Hoje, os gastos com a Previdência são um dos principais causadores do rombo nas finanças do governo. Esse desequilíbrio, por sua vez, contribui para a instabilidade da economia, tirando a confiança de investidores e causando impactos negativos na geração de empregos – como o Brasil tragicamente percebe nesta longa crise que atravessa.
No debate sobre a Reforma da Previdência, é preciso deixar a demagogia de lado. Muito se fala que a proposta representa “perda de direitos”. Porém, de nada adianta querer garantir que as regras atuais para aposentadorias sejam mantidas se, no futuro, corremos o risco de não haver dinheiro para pagar os benefícios a que todo trabalhador tem direito.
Por tudo isso, a Fiep apoia a reforma e pede urgência aos parlamentares para que aprovem a proposta. Entendemos, inclusive, que ela deveria ser ainda mais profunda, contemplando mudanças amplas na previdência do serviço público, que hoje é a que contribui de maneira mais danosa para o déficit fiscal. Todas essas são medidas fundamentais para recolocar o Brasil no rumo do crescimento.
Edson Campagnolo
Presidente da Fiep
Entenda por que a reforma da presidência é necessária > Menos gente pagando, mais gente recebendo
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